Justiça

Júri condena travesti envolvida em chacina de motoristas por aplicativo a mais de 60 anos de prisão

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Os outros acusados de envolvimento na Chacina já morreram. Amanda é a única sobrevivente  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Redes Sociais
Letícia Rastelly

por Letícia Rastelly

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Publicado em 19/04/2023, às 23h19


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O júri popular condenou, nesta quarta-feira (19), a travesti conhecida como Amanda Santos, a 63 anos e oito meses de reclusão. Ela esteve envolvida na chacina que vitimou quatro motoristas por aplicativo, em 2019, no bairro de Jardim Santo Inácio, em Salvador. Segundo as investigações, Amanda foi responsável por acionar os condutores por meio da plataforma para a emboscada. 

Os outros acusados de participarem do crime já morreram: Jeferson Palmeira Soares Santos, conhecido como "Jel", que foi apontado como mandante do crime; Antônio Carlos Santos de Carvalho e Marcos Moura de Jesus. Na versão de Amanda, os ela teria chamado os motoristas para serem assaltados e terem os carros levados.

As vítimas do crime foram Alisson Silva Damasceno dos Santos, Daniel Santos da Silva, Genivaldo da Silva Félix e Sávio da Silva Dias. Houve ainda um quinto motorista, Nivaldo dos Santos Vieira, que conseguiu fugir e sobreviveu.

De acordo com as investigações, os assassinatos teriam sido motivados por vingança, já que na noite anterior ao crime vários motoristas por aplicativo teriam recusado pedidos de viagem que saiam do bairro, o que teria impossibilidade o atendimento médico da mãe do traficante Jeferson, que acabou morrendo.

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