Justiça

STJ cancela show de Gusttavo Lima em Teolândia e põe fim ao 'sonho' de prefeita

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Presidente do Superior Tribunal de Justiça, ministro Humberto Martins, acatou recurso do Ministério Público estadual e suspendeu neste domingo (5)  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 05/06/2022, às 17h19 - Atualizado às 17h50   Redação / BNews


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O presidente do Superior Tribunal de Justiça, ministro Humberto Martins, acatou recurso do Ministério Público da Bahia (MP-BA) e suspendeu, neste domingo (5), a decisão de segunda instância, proferida por um juiz substituto de plantão do segundo grau, que autorizava a 'Festa da Banana', na cidade baiana de Teolândia. A decisão acaba com o sonho da prefeita que argumentou que os gastos com os cachês da festa estavam relacionados com o ‘sonho’ de conhecer o cantor sertanejo Gusttavo Lima.

Com o mais recente capítulo da história, a decisão liminar de primeira instância que acatou o pedido ajuizado pelo MP para cancelamento da festa volta a vigorar. A festa em Teolândia ainda está na mira do Ministério Público, que ainda neste sábado, pediu explicações com relação aos recursos gastos com as atrações da grade.

O festival, que tinha apresentação do sertanejo prevista para este domingo, paga com um cachê de R$ 704 mil da prefeitura, foi cancelado primeiramente pela Justiça na última sexta-feira após um pedido do Ministério Público.

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No trecho que autorizava a festa, o juiz justificava questões como a "tradição" do evento, que tem 16 anos de realização. A questão econômica, do ponto de vista da renda gerada pela iniciativa, também fez parte das justificativas insuficientes para manter  a 'Festa da Banana', em meio aos escândalos da 'CPI do sertanejo'.

A Justiça baiana já tinha acatado na sexta-feira (3) o pedido liminar ajuizado pelo Ministério Público estadual  que proibia o município de Teolândia de realizar repasses para empresas e artistas contratados para a XVI Festa da Banana.

A cidade de Teolândia enfrentou em dezembro duas enchentes que deixaram moradores desabrigados e destruiu estradas. À época, a prefeita Rosa Baitinga afirmou que não seria capaz de contornar a crise sozinha, pediu que os moradores enviassem um Pix para a conta da prefeitura e recebeu R$ 1,14 milhão do governo federal.

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