Justiça

Vídeo: promotor Davi Gallo sai em defesa de juíza do caso Kátia Vargas

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Marinúbia Gomes, mãe dos irmãos Emanuel e Emanuelle, fez graves acusações contra a juíza Gelzi Almeida, do caso Kátia Vargas  |   Bnews - Divulgação Reprodução // Youtube

Publicado em 24/01/2022, às 18h42 - Atualizado às 19h46   Redação BNews


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O promotor de Justiça Davi Gallo se manifestou, através de vídeo enviado ao BNews, acerca de uma polêmica criada após sua participação em uma edição do PodZé, podcast do apresentador José Eduardo. Em seu posicionamento, Gallo sai em defesa da Juíza Gelzi Maria Almeida de Souza, da 1ª Vara do Tribunal do Júri, que presidiu o julgamento do caso Kátia Vargas, em que a médica foi inocentada.

No vídeo, o promotor afirma que a magistrada é "extremamente legalista" e que "conduziu aquele julgamento dentro de todas as normas estabelecidas no Código de Processo Penal". Ainda segundo o promotor, o resultado que absolveu a médica é "advindo da vontade popular" e reiterou que "não teve participação do juiz". "Os trabalhos foram conduzidos na maior seriedade possível... Nada a falar contra a indoneidade e, sobretudo, contra a capacidade técnica [da juíza]", destacou.

Entenda o caso:

A edição do PodZé que foi ao ar no dia 10/01/2022 contou com a participação de Davi Gallo, de Nélia Oliveira, mãe de Willian Oliveira, que foi morto por Iuri Sheik, e de Marinúbia Gomes, mãe de Emanuel e Emanuelle, que morreram após o carro da médica Kátia Vargas bater na moto em que eles estavam.

Durante a entrevista, Marinúbia fez graves acusações contra a juíza Gelzi Almeida, que presidiu o Tribunal do Júri. "O TJ Bahia, a quem a gente deveria recorrer, age como agiu naquela mesa, de forma vergonhosa. Aqueles  homens que compuseram aquela mesa, nao vou dizer todas as pessoas, óbvio. Eu peço, através desse podcast, que eles pendurem suas togas, voltem pra escola e vão aprender", disse.

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Durante a entrevista, Marinúbia também afirmou que a magsitrada a chamou dentro de uma sala para dizer que o espírito do filho falecido dela estava ali, no tribunal, no dia do julgamento. E foi além: "Um dia antes do júri, fui chamada de forma particular. Fui chamada em Sussuarana por essa juíza, ela pediu que eu não dissesse a ninguém. Ela queria me dar um abraço, e lá ela chorou comigo, as lágrimas desceram todas. Eu fiquei sem compreender aquilo, e realmente não disse às pessoas porque eu fiquei, assim, com medo. Ela era juíza da mesa e atendi aquilo como uma autoridade. Com o passar do tempo, a gente vai entender como as coisas funcionam".

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