Cultura

Mario Frias repercute Roda Viva com Wagner Moura e volta a atacar baiano: "Sujeito patético"

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Ator e diretor Wagner Moura foi ao programa na noite da última segunda-feira (1º) para promover seu filme "Marighella", que estreia na próxima quinta-feira (4)  |   Bnews - Divulgação Divulgação/Reprodução/Montagem BNews

Publicado em 02/11/2021, às 15h12   Redação BNews


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O secretário de Cultura, Mário Frias, usou suas redes sociais no início da tarde desta terça-feira (2) para repercutir a participação do ator e diretor Wagner Moura no programa Roda Viva, da TV Cultura, e rebater, em especial, uma fala do baiano durante a entrevista exibida na noite da última segunda-feira (1º).

Moura citou Frias ao dizer que não comentaria a fala do presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo, sobre seu filme, "Marighella".

A obra trata sobre os últimos anos de vida do político, escritor e militante comunista Carlos Marighella (1911-1969) - bem como sua participação na guerrilha urbana durante a ditadura civil-militar brasileira (1964-1985).

“Não tenho nenhum respeito por nenhuma declaração que venha de qualquer pessoa que faça parte desse governo, nem desse cara, aquele outro cara da Secretaria de Cultura. Não vou comentar porque não respeito”, disse, fazendo referência indireta também ao ex-ator que dias atrás o chamou de "psicopata" por ter realizado o projeto

Camargo usou o mesmo termo para se referir a Marighella e disse que o trabalho de Moura era "racista", por “chamar cada homem preto honrado do Brasil de marginal ao escalar um ator preto para o papel de um psicopata comunista”. No Twitter, Frias compartilhou o trecho da entrevista e disse que a falta de respeito por Moura é mútua. 

“Somos dois então. Não sinto nada além de desprezo por esse sujeito patético que bate palma pra bandido!”, escreveu. "Marighella" estreia nos cinemas na próxima quinta-feira (4).

Para viabilizar o lançamento do longa, os produtores enfrentaram um imbróglio burocrático com a Ancine, agência federal de fomento ao setor audiovisual. Moura avalia que o atraso da estreia de seu filme foi provocada por censura velada do governo de Jair Bolsonaro (sem partida) à obra

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