Denúncia

Tia Má sofre racismo após ser perseguida por segurança em mercado; entenda

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Segundo os relatos de Tia Ma, inicialmente ela acreditou ser um caso de assédio, mas depois se deu conta do predonceito  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Redes Sociais

Publicado em 22/03/2022, às 06h40   Redação BNews


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Jornalista, apresentadora e influenciadora digital, Tia Ma, compartilhou com os fãs o desespero que passou após ser vítima de racismo, nesta segunda-feira (21), em um supermercado da rede G Barbosa. De acordo com seus relatos, durante todo o período de compras, Tia Ma foi perseguida por um segurança da loja.

Na ocasião, a apresentadora acreditou que era um episódio de assédio, mas logo em seguida, se deu conta de que era mais um caso de racismo.

"Fui ao mercado e um segurança me seguia. Ia atrás de mim e eu com medo dele estar me assediando. Até que me dei conta que era o racismo nosso de cada dia. Estava sendo discriminada por ser suspeita. Aquilo foi me dando um desespero. E é assim que a gente enlouquece. Porque não precisa nada ser dito. É o olhar, a perseguição. A abordagem é sempre a mesma. Nos seguem e nos olham como marginais em potencial", escreveu Tia Má no Twitter.

A apresentadora não se calou. Inicialmente, gritou na loja para que parasse de ser perseguida e buscou falar com a gerência.

"E é preciso que as lojas entendam que a segurança, mesmo que terceirizada, é responsabilidade das redes. Ao falar com a gerente, que primeiro tenta negar o fato, mas ao perceber que eu não era uma pessoa desinformada, ela concordou e disse que falaria com o funcionário. Mas fiz questão de reafirmar que não é um problema dele e sim da loja, pois se ele está a serviço do mercado, é a própria rede que estava me seguindo e me colocando como suspeita".

Confira a publicação:

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Entretanto, Tia Ma também dividiu com os seguidores o quanto se sentiu fragilizada após o ocorrido e desabou em lágrimas ao entre no carro.

"Fiquei paralisada e, ao entrar no carro, chorei. Só agora consegui escrever, porque dói demais. Precisei gritar para o homem parar de me seguir, e ele me seguindo estava me sentindo coagida. Me fortaleci porque estava na companhia de minha tia e depois mais duas clientes afirmaram que isso (a discriminação) já é uma constante na loja. Que isso deixe de fazer parte do nosso cotidiano", desabafou.

De acordo com a publicação do Extra, o Ceconsud – que administra o Gbarbosa – não teria se pronunciado sobre o caso.

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