Economia & Mercado

Varejo baiano pode deixar de ganhar R$ 620 milhões com feriados em 2021, diz Fecomércio

Agência Brasil
Com mais tempo em casa, consumidores reduzem as compras por impulso impactando negativamente nas vendas  |   Bnews - Divulgação Agência Brasil

Publicado em 22/12/2020, às 11h48   Redação BNews


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A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado da Bahia (Fecomércio-BA) calcula que, em 2021, o comércio varejista do estado deve deixar de faturar R$ 619 milhões nos 11 feriados (nacionais e estaduais) e 4 pontes [dia útil em que não se trabalha, intercalado entre um feriado e um fim de semana].

De acordo com o levantamento, o grupo que deve ter a maior perda absoluta é o das Outras Atividades, composto por venda de combustíveis para veículos, artigos esportivos, lojas de chocolates, entre outros. A expectativa para o próximo ano é de deixar de faturar R$ 210 milhões.

Na sequência aparecem os supermercados, com perda estimada de R$ 184 milhões, seguidos por farmácias e perfumarias (R$ 96 milhões), móveis e decoração (R$ 85 milhões) e vestuário e calçados (R$ 44 milhões).

“A perda de faturamento se dá principalmente pela redução da compra por impulso. Em dias normais, as pessoas passam no caminho do trabalho por supermercados, farmácias, entre outras lojas e que eventualmente até entram antes ou depois do expediente, ou durante o horário de almoço. Passam para comprar um lanche para tarde, um remédio”, explicou Guilherme Dietze, consultor econômico da Fecomércio-BA.

Estão excluídos da metodologia os setores de compras programadas como o de eletrodomésticos e eletrônicos e concessionárias de veículos. “Quem está pensando em comprar uma geladeira, uma televisão ou um computador, fará independentemente de feriado ou ponte. Somente deverá antecipar ou postergar o dia da compra”, ressaltou economista.

Classificação Indicativa: Livre

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