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Alvo da Lava Jato, construtora Coesa tem falência decretada pela Justiça

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Empresa havia entrado com pedido de recuperação judicial em 2021  |   Bnews - Divulgação Divulgação
Marcelo Ramos

por Marcelo Ramos

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Publicado em 28/06/2023, às 09h19


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A recuperação judicial da construtora Coesa, que fazia parte da antiga OAS, foi convertida em falência pela Câmara Reservada de Direito Empresarial do TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo). O recurso foi julgado na terça-feira (27), e os magistrados decretaram a falência das recuperandas (as empresas do grupo Coesa), com determinação e votação unânime. Entre os credores, está a Gerdau, além de outros fornecedores e bancos.

De acordo com os credores, eram fraudulentas as ações da OAS que resultaram na abertura da recuperação da Coesa.

A Coesa é uma empresa que surgiu a partir da cisão da antiga OAS, fundada em 1976 e que entrou em dificuldades após tornar-se uma das investigadas na operação Lava Jato.

A empresa entrou com o pedido de recuperação judicial em 2021. Na época, a proposta foi aceita por credores trabalhistas, pequenas empresas e quirografários (que detém a maior parte dos créditos). As dívidas herdadas da OAS são da ordem de R$ 4,5 bilhões.

Os credores que solicitaram a recuperação da OAS, anterior ao desmembramento e encerrado em 2020, questionavam o processo de recuperação judicial da Coesa. Eles reclamam que a empresa de engenharia não teria cumprido promessas da recuperação original antes que a nova empresa entrasse com o novo pedido em seguida.

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