Economia & Mercado
A recuperação judicial da construtora Coesa, que fazia parte da antiga OAS, foi convertida em falência pela Câmara Reservada de Direito Empresarial do TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo). O recurso foi julgado na terça-feira (27), e os magistrados decretaram a falência das recuperandas (as empresas do grupo Coesa), com determinação e votação unânime. Entre os credores, está a Gerdau, além de outros fornecedores e bancos.
De acordo com os credores, eram fraudulentas as ações da OAS que resultaram na abertura da recuperação da Coesa.
A Coesa é uma empresa que surgiu a partir da cisão da antiga OAS, fundada em 1976 e que entrou em dificuldades após tornar-se uma das investigadas na operação Lava Jato.
A empresa entrou com o pedido de recuperação judicial em 2021. Na época, a proposta foi aceita por credores trabalhistas, pequenas empresas e quirografários (que detém a maior parte dos créditos). As dívidas herdadas da OAS são da ordem de R$ 4,5 bilhões.
Os credores que solicitaram a recuperação da OAS, anterior ao desmembramento e encerrado em 2020, questionavam o processo de recuperação judicial da Coesa. Eles reclamam que a empresa de engenharia não teria cumprido promessas da recuperação original antes que a nova empresa entrasse com o novo pedido em seguida.
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