Economia & Mercado
Publicado em 23/08/2023, às 07h33 - Atualizado às 07h39 Cadastrado por Verônica Macêdo
Poupança da Caixa Econômica Federal (CEF), principal fontes de recursos para financiamento da casa própria no Brasil e responsável por 2/3 dos empréstimos imobiliários do país, corre risco de entrar em declínio nos próximos anos.
Essa é avaliação da presidente da Caixa, Maria Rita Serrano. Segundo ela, a caderneta poupança não é atrativa por causa do juro alto e pode continuar desinteressante com queda da Selic.
Em função do atual momento de decadência, o Banco Central levanta possibilidades para melhorar o rendimento do investimento, através de alterações que coloque o produto em condições de competitividade no mercado.
“Tenho dúvidas se a poupança vai continuar atrativa. Nos últimos 12 meses, a poupança teve rentabilidade de cerca de 8,4%, enquanto o CDI, que é referência nas aplicações em CDBs, está em 13,15% ao ano, embora seus rendimentos sofram alíquota de IR, o que não ocorre na poupança”, explicou Maria Rita Serrano.
“Nos primeiros sete meses de 2023, a poupança teve saída líquida de R$ 70,2 bilhões, segundo dados do Banco Central. É necessário pensar em formas para que sua rentabilidade seja maior do que a atual”, conclui a executiva.
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