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Black Friday: Fecomércio-BA projeta faturamento bilionário para o comércio em novembro

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Compras da Black Friday devem atingir valor bilionário para o setor  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 05/11/2024, às 13h35   Publicado por Vagner Ferreira



O comércio deve ter um crescimento de 9% durante o mês de novembro em relação ao ano passado devido à Black Friday, faturando cerca de R$ 16 bilhões, conforme informações da Fecomércio-BA (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado da Bahia).

O consultor econômico da Fecomércio BA, Guilherme Dietze, explica que o período é aguardado durante todo o ano pelo setor. “O bom momento da economia deve elevar as vendas em todas as atividades do comércio, com destaque para os setores de Móveis & Decoração e Farmácias & Perfumarias, que devem crescer 16% e 15%, respectivamente. São dois setores com características diferentes: um mais essencial e o outro com produtos mais caros. No entanto, dada a maior capacidade de consumo das famílias, por meio de emprego e crédito, ambos devem se beneficiar no mês de novembro.”

De acordo com Kelsor Fernandes, presidente do Sistema Comércio BA, os empresários devem oferecer descontos atrativos em uma parcela dos produtos em estoque. Ele ressalta que os consumidores têm acesso às informações e sabem identificar ofertas vantajosas. Além disso, Fernandes sugere destacar promoções por meio do PIX, pois essa modalidade permite recebimento imediato e reduz a necessidade de crédito.

O setor de Eletrodomésticos e Eletrônicos é o que mais se destaca, com alta de 10% no comparativo anual. Um estudo mais recente da Fecomércio BA apontou os smartphones como os produtos mais comprados por consumidores residentes no estado por meio do e-commerce. Além disso, o setor de supermercados chega a 9%, o de Outras Atividades a 4%, e o de Vestuário, Tecidos e Calçados, com 3%.

A informação é confirmada pelo Índice de Confiança do Empresário do Comércio da Fecomércio BA (ICEC), destacando que o nível de estoque está acima do adequado e é similar ao do ano passado, em 28%.

“Isso se deve ao forte crescimento do varejo neste ano, que tem permitido aos empresários circularem seus estoques sem muitos problemas. No entanto, sempre haverá produtos com menor saída que continuarão com preços vantajosos para abrir espaço para os estoques de Natal. Mesmo assim, é necessário destacar o cenário econômico mais favorável para as famílias do Estado. A taxa de desemprego na região é a menor em 10 anos e, com a inflação mais baixa, de pouco menos de 4%, há um ganho imenso do poder de compra, o que vem sustentando as vendas no varejo e não será diferente em novembro”, disse Guilherme Dietze.

O número de empregos formais está maior do que o do ano passado. Um dos fatores que movimentam a economia neste período é o recebimento do benefício do 13º salário, que tem a primeira parcela até o dia 30 de novembro. A internet também é um dos fatores que facilita e impulsiona as compras. No entanto, as visitas às lojas de varejo físico possibilitam a barganha e a busca pela forma de pagamento que ofereça o melhor custo-benefício.

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