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Black Friday: Número de golpes digitais antes do período promocional já é maior do que em 2023; confira

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Dados são de levantamento que avaliou número de golpes digitais antes da Black Friday  |   Bnews - Divulgação Divulgação / Freepik

Publicado em 28/11/2024, às 05h30   Publicado por Vagner Ferreira



No Brasil, as promoções da Black Friday vão além de ser apenas na última sexta-feira de novembro, estendendo-se por todo o mês. No entanto, segundo estudo da Branddi, o ‘esquenta das promoções’ tem registrado, em 2024, um aumento triplicado do índice de golpes digitais, quando comparado ao mesmo período de 2023. Em outubro, o número de ações chegou a 3,7 mil.

De acordo com informações do portal InfoMoney, nas semanas que antecedem a data promocional, que, neste ano, vai ser no dia 29 de novembro, foram identificados mais de mil sites fakes que simulavam marcas como McDonald’s, Nike, Amazon e Mercado Livre.

O crime é conhecido como ‘brand impersonation’, que é quando cibercriminosos se passam por marcas para lesar consumidores. Os setores mais afetados por esses sites falsos são o de moda (30,2%), o e-commerce (25,1%) e o de suplementos (14,3%). 

Os métodos mais utilizados para esse tipo de operação são: criação de domínios falsos; anúncios pagos em plataformas; imitação visual detalhada; utilização de deepfakes em anúncios de vídeo; ofertas com preços irresistíveis; captura de informações sensíveis; e perfis falsos em redes sociais.

Um dos representantes da Branddi, Gustavo Mariotto, lamenta que haja aumento no número desses casos. “Além de prejudicar a experiência do consumidor, os impactos afetam as empresas em diversas direções, desde a reputação até os prejuízos financeiros e a sobrecarga no atendimento”, disse à reportagem.

Mariotto ressaltou também que os danos não são apenas financeiros, mas também emocionais, visto que a confiança no ambiente virtual pode ser abalada em longo prazo.

“Embora o consumidor deva se atentar aos golpes, é de suma importância que as marcas ajam preventivamente para reduzir riscos, sobretudo quando plataformas como o Google e Meta ainda enfrentam dificuldades para identificar fraudes e manter um ambiente seguro”, acrescentou.

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