Caso Americanas: Ex-presidente da empresa alfineta atual gestão e questiona falta de transparência

Após trazer a tona o rombo sofrido pela empresa Americanas, o ex-presidente da companhia Sergio Rial garantiu que divergências identificadas nos balanços da loja possuem ligação com a estruturação do “risco sacado”, de acordo com informação publicada pelo jornal O Globo. A declaração foi feita durante um evento no BTG Pactual destinado a analistas e investidores. 

A questão, identificada em mais de uma semana após o acesso a Rial e o diretor financeiro André Covre, encaminhou um pedido de renúncia na noite de quarta. O ex-gestor indicou que a inconsistência teria tido como origem a “transparência da gestão de falar de problemas e desafios não estivesse tão fluida”.

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Além disso, ele ressaltou que o problema ocorre “não sabe se [há] sete ou dez anos, mas seguramente não [há] três ou quatro”. Associado a isso, ele apontou que “nos próximos trimestres” a empresa terá que enfrentar capitalização., sem ser de “milhões”.

 “O que eu e André nos demos conta é que existiam inconsistências no reporte de alguns itens. A primeira distorção [se refere a] um tema claramente das Americanas, mas não só das Americanas”, indicou.

Ainda conforme a publicação, junto a esses detalhes, Rial acrescentou que as autoridades buscam enquadrar a estruturação do risco sacado.

“No nosso caso, o que me chamou atenção — [já] que entendo a estrutura da operação — foi por que nas cartas de circularização encaminhadas aos bancos isso não aparece como dívida. Essa é a primeira reflexão”, questionou aos presentes.

Por fim, ele apontou que vai ser necessário realizar um trabalho relacionado ao tema para que a empresa tenha um método mais claro de divulgação tal qual o mercado acumule mais clareza sobre as variáveis acerca da conta fornecedor e da conta banco.