Economia & Mercado

Cresce índice de funcionários que pagam por planos de saúde nas empresas; veja percentual

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Cresce também valor pago por funcionários, segundo pesquisa  |   Bnews - Divulgação Divulgação / Shutterstock
Verônica Macedo

por Verônica Macedo

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Publicado em 08/04/2024, às 05h30 - Atualizado às 05h30


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Em 2023, 40% dos funcionários das empresas brasileiras contribuíam com parte das mensalidades dos planos de saúde. Agora, em 2024, esse índice saltou para 54%. Os dados são de pesquisa da corretora Pipo Saúde e foram divulgados na reportagem de o jornal O Estado de São Paulo.

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O levantamento também revela que aumentou o valor pago pelos funcionários. No ano passado, os trabalhadores pagavam 40% das mensalidades. Neste ano, passaram a arcar com 55% da fatura.

Segundo a reportagem, o estudo sinalizou uma elevação na quantidade de empresas que adotaram o modelo de coparticipação. "Em 2023, 52% das companhias cobravam coparticipação. Neste ano, 65% cobram pelos serviços – na coparticipação, o funcionário paga parte dos custos dos atendimentos e exames".

A pesquisa foi feita por meio digital, através de um questionário qualitativo, entre novembro e dezembro de 2023, quando foram avaliadas 536 companhias de 17 setores, que empregam pelo menos 1,2 milhão de pessoas.

"Essa alta pode ser atribuída a diversos fatores, incluindo o aumento na utilização de serviços de saúde após o fim da pandemia", explica, na matéria, Thiago Torres, cofundador e diretor de receitas da Pipo Saúde e responsável pelo estudo.

Segundo ele, “o aumento foi resultado do momento desafiador pelo qual a saúde suplementar vem passando depois da pandemia, que represou os tratamentos médicos na época. A utilização dos serviços de saúde aumentou significativamente em 2022 e 2023, causando um rombo financeiro nas operadoras de saúde, que tiveram de reajustar os preços, impactando diretamente nos orçamentos das empresas que ofereciam esses benefícios”, eclareceu Torres.

Ainda de acordo com a reportagem, em meio a esse panoramna, os empregadores procuraram alaternativas para dar continuidade ao benefício e diminuir o impacto dos reajustes que vêm sofrendo. Como exemplo está incluir e aumentar a participação dos funcionários no pagamento do plano, a fim de poder dividir os gastos com o próprio colaborador.

"Esse modelo, especialmente comum em grandes companhias, onde 77% optam por ele, envolve os colaboradores pagando uma parte dos custos cada vez que utilizam o plano de saúde. A associação dos planos de saúde defende muito a coparticipação, e o máximo de coparticipação permitida pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) é de 50%. Nem toda empresa consegue arcar com 25% de ajuste anual do plano”, finaliza Torres.

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