Economia & Mercado

Setor automotivo impulsiona alta do varejo baiano em janeiro

Marcelo Camargo/Agência Brasil
Alta do varejo baiano em janeiro foi de 1,7%, em comparação ao mesmo período de 2021  |   Bnews - Divulgação Marcelo Camargo/Agência Brasil

Publicado em 19/03/2022, às 07h10   Redação BNews


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As vendas do comércio varejista baiano cresceram 1,7% em janeiro, na comparação com o mesmo período em 2021. Isso é o que aponta um levantamento feito pela Fecomércio-BA, com base nos dados do IBGE.

O faturamento no mês foi de R$ 9,45 bilhões, R$ 160 milhões a mais do que janeiro de 2021. O rsultado positivo é motivado, principalmente, pelo setor de veículos, motos e peças , que teve uma alta anual de 56,9%.

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“A base fraca do ano passado ajuda a entender esse resultado, mas não é suficiente. Há a questão de uma demanda reprimida por conta da pandemia, mas o principal aspecto é o aumento expressivo dos preços dos veículos, dada a sua escassez e o encarecimento nos custos produtivos”, destacou o consultor econômico da federação, Guilherme Dietze.

As farmácias e perfumarias também puxaram o desempenho, com aumento anual de 23,8%. O faturamento de R$ 1,2 bilhão é o maior para o mês da série histórica.

As demais altas foram de lojas de vestuário e do grupo Outras Atividades. O primeiro registrou leve avanço de 1,3% e o segundo, 3,3%.No caminho inverso, o destaque vai para três segmentos: Eletroeletrônicos, Móveis e Decoração e Materiais de Construção. Esses apresentaram quedas respectivas de 24,3%, 31,3% e 11,1%. E, por fim, o setor supermercadista, que retraiu 7,6% em janeiro, na comparação anual.

Para o economista, “o desempenho ruim está relacionado ao crédito mais caro, uma vez que houve aumento da taxa básica de juros de 2% para 10,75% em apenas um ano”. 

“A inflação geral acima de 10% tem impactado o bolso do consumidor que enfrenta desafios para manter a cesta neste setor essencial de consumo. Os preços dos alimentos estão tendo forte alta neste início de ano e a opção é escolher marcas mais baratas, evitando prejuízo”, pontuou Guilherme Dietze.

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