Educação

Diretor do Sinepe afirma que liminar para volta às aulas mostra que "escolas estão com os protocolos para o retorno"

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Jorge Tadeu Coelho afirmou que a ideia é mobilizar a comunidade pra o retorno das aulas   |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 14/02/2021, às 16h33   Rafael Albuquerque



A Justiça baiana acolheu, neste domingo (14), o pedido do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado da Bahia (Sinepe-BA) e autorizou o retorno imediato das aulas presenciais das escolas particularesem Salvador. Jorge Tadeu Coelho, diretor financeiro e porta-voz do Sindicato, falou ao BNews sobre o caso.

"Esse início de fevereiro tivemos movimentações interessantes em favor do retorno das aulas presencuiais aqui na Bahia. O primeiro deles foi a cobrança feita pelo MP-BA pra que o estado e o município apresentassem o plano de retorno das aulas. Isso é um fato importante porque ele marca as condições para as escolas voltarem. A outra foi uma ação impetrada contra o governo do Estado, pelo vereador Alexandre Aleluia, cobrando o retorno das aulas presenciais. O terceiro fato foi que o Sinepe entrou com uma Ação Civil Pública cobrando o retorno imediato. O governo do Estado ainda está por entregar o plano de retomada; o município já publicizou esse documento". 

A ação de Aleluia foi cassada nesse fim de semana, mas a ação posta pelo Sinepe em favor das escolas particulares continua válida, informa Jorge: "o governo ainda não teve tempo hábil de cassar. Essa semana teremos o governo correndo atrás para suspender os efeitos dessa liminar condecida pela juíza Juliana de Castro Campos. E enquanto isso, vamos ter ao longo da semana alguns dias que as escolas particulares ficam autorizadas a funcionar". 

Para o representante do Sinepe, essa é uma oportunidade de mobilizar a comunidade "e mostrar que as escolas estão prontas com os protocolos para o retorno. Quem sabe o governo do Estado possa perceber que a rede particular está pronta para voltar e possa voltar e não entrar pra cassar a liminar. Ou, se ele cassar, teremos dado uma demonstração de que a escola particular tem condições, que pode acabar de organizando e fazer esse retorno dentro dos moldes que pregamos desde 2020, um retorno cuidadoso onde os que querem voltam a escola, e os que não querem ou não podem, ficam no modo remoto". 

"Evidentemente que isso será uma corrida, porque as famílias estão sendo comunicadas rapidamente para fazermos essa movimentação", finalizou.

O governo da Bahia, através da Procuradoria Geral do Estado, já recorreu da decisão.

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