ACM Neto não acredita em rompimento de aliado e aponta lealdade; saiba mais

Os aliados do governador Rui Costa (PT) defendem a tese de ser necessário tirar uma liderança política de ACM Neto (UB) para integrar a chapa de Jerônimo Rodrigues (PT) após o desembarque de João Leão (PP). Diante desse cenário, muito se especula que o ex-prefeito de Feira de Santana, Zé Ronaldo (UB), poderia fazer esse movimento, principalmente por achar que não terá espaço na chapa de ACM Neto (UB). O ex-prefeito de Salvador, contudo, disse que não acredita que essa “pulada de cerca” aconteça.

“Não acho que vai acontecer. De jeito nenhum. Saiu nota na imprensa especulando que fosse vice na chapa do PT. Ele desmentiu. Zé Ronaldo tem sido parceiro desde a primeira hora. Sempre estivemos juntos no mesmo partido. Quando comecei fazer política Zé Ronaldo já estava no PFL. Tem sido presença constante nas minhas viagens do interior. Tem estado quase todos os dias na sede do Democratas. Inclusive ontem, tivemos reunião com grupos do interior”, comentou na manhã desta terça-feira (22) em entrevista à rádio Sociedade da Bahia.

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“Legítimo que ele tenha pretensão de ser o vice na chapa, mas se vai ser o nome dele ou não, nas depende só de. Mim, tem que ser uma decisão coletiva, validada pelos partidos. Eu não acredito, pela história, postura, lealdade, não acredito que ele tenha cogitado deixar o campo político para se juntar ao PT que ele enfrentou e combateu nos últimos 16 anos”, completou.

Zé Ronaldo é um dos candidatos a vice. Tem se articulado, principalmente, junto ao PDT, pois o próprio Neto já teria dito que não faria uma chapa puro sangue, ou seja, cabeça e vice com o mesmo partido. Logo, para se viabilizar, o ex-prefeito de Feira precisaria ir para uma outra sigla. 

O BNews flagrou, em Brasília, um almoço do feirense com o presidente do PDT, Carlos Lupi. 

Nos bastidores, o movimento de sinal de fumaça de Ronaldo com os adversários serve como forma de tentar valorizar seu passe. 

Ainda sobre a vaga na chapa, ACM Neto, na entrevista, manteve o mistério. “Quero alguém que possa agregar e me ajudar a frente do governo. Sem pressa. Sem prazo. Vamos com calma para fazer a melhor escolha”.

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