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Adolfo Menezes comenta "chateação" de PV e PCdoB pela suplência de Otto

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Presidente da ALBA, Adolfo Menezes minimizou possível insatisfação de aliados do PT após partido anunciar nome  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Youtube

Publicado em 12/07/2022, às 17h42   Redação BNews


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O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), Adolfo Menezes (PSD), minimizou, nesta terça-feira (13), a chateação do PV e do PCdoB, que acabaram alijados da disputa pela primeira suplência de Otto Alencar (PSD), após o PT, no último fim de semana, anunciar o nome do ex-prefeito de Ibotirama, Terence Lessa, ao posto.

Ao fazer uma análise deste cenário o pessedista pontuou que, em formações de chapa, sempre haverá aquelas pessoas que ficarão chateadas por não terem os pleitos atendidos.

"Não tem eleição fácil e, na formação de chapa, sempre tem aqueles que ficam chateados. Onde tem três, não cabem cinco. Temos vários partidos grandes no grupo, como o PT e o PSD, sem contar o PV, PSB, PCdoB", disse Adolfo Menezes, em entrevista à rádio Excelsior.

"São vagas para governador, vice, senador e suplente. Quatro vagas para vários pedidos. É natural que alguns se sintam desprestigiados. Mas, no final, o que importa é a Bahia e todos estarão imbuídos", completou o presidente da ALBA.

Nesta segunda-feira (12), PV e PCdoB vieram a público para falar sobre a escolha do PT por Terence Lessa como primeiro suplente de Otto Alencar, que vai tentar à reeleição ao Senado.

Ao BNews, o presidente estadual do PV, Ivanilson Gomes, disse que o PT tomou a decisão unilateralmente, sem consultar os dois partidos aliados.

"Isso causou um constrangimento muito grande não apenas no PV, mas também no PCdoB. Eu sequer tomei conhecimento. Eu estava em campo no sentido de buscar o melhor nome para contribuir com a chapa. Isso deixou partido aborrecido. Foi uma decisão unilateral do PT, que não cumpriu o que tinha sido acertado, de que o suplente não seria do PT. Isso não é tratamento que se dá a um aliado", reclamou.

Já o PCdoB, por meio de nota publicada em suas redes sociais, negou que a indicação do nome de Lessa tenha ocorrido de forma unânime e afirmou que não foi consultada a respeito.

"Apenas fomos comunicados de uma decisão que deveria ter passado por um debate na Federação (PT-PCdoB-PV) e pelo conjunto dos partidos da base aliada do governo do estado", contestou.

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