Aliados de ACM Neto defendem troca de Ana Coelho por outro vice; saiba detalhes

A escolha da empresária Ana Coelho (Republicanos) para ocupar a vice na chapa de ACM Neto (União Brasil) na campanha ao Governo da Bahia ainda continua causando polêmica. Aliados passam a defender publicamente a troca dela por algum cacique mais experiente.

O BNews apurou que isso, inclusive, chegou a ser pauta em uma reunião de Neto com aliados. A avaliação é que ela pouco contribuiu para ajudar o herdeiro carlista no primeiro turno.

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Na última sexta-feira, o subprefeito Marco Aurélio Guimarães Elpídio divulgou nas redes sociais uma carta aberta pedindo a troca da empresária por Zé Ronaldo (União Brasil) - que chegou a ser cotado para a vaga, sendo preterido no final da pré-campanha.

"Não tenho dúvidas que brevemente Ana Coelho poderá vir ser a nossa vice, quiçá governadora, mas o momento é de mudança e unidade e com certeza a entrada de José Ronaldo daria uma injeção na nossa militância e nossos sonhos de de depois de 16 anos possamos corrigir a fila da regulação, tristemente conhecida como fila da morte, mudar o IDEB vergonhoso que a Bahia ostenta, mudar o título de campeã nacional de homicídios", escreveu, numa rede social.

O BNews consultou quatro advogados eleitorais, que fizeram análises distintas sobre a possibilidade de troca de vice em meio ao segundo turno. Três deles avaliaram que a troca só pode ser feita em caso de morte. Um quarto afirma que a lei não é específica quanto ao prazo de troca no primeiro ou segundo turno, deixando em aberto a troca em até 20 dias antes do pleito.

Procurada, a assessoria de imprensa da campanha de ACM Neto não se posicionou sobre o caso e sugeriu que a equipe procurasse o coordenador da campanha, Fábio Mota, ou o próprio ACM Neto para que respondam sobre o assunto. Os dois não foram encontrados até o fechamento da reportagem. A matéria será atualizada caso algum posicionamento seja enviado. A assessoria de Ana Coelho, por sua vez, informou que ela não irá se posicionar sobre algo que não é permitido pela legislação.