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Apesar do corre-corre de Roma para recompor base, Marcos Pereira manda recado a Bolsonaro; saiba mais

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Presidente nacional do Republicanos afirmou que Bolsonaro "só atrapalha"  |   Bnews - Divulgação Foto: José Cruz/Ag. Brasil

Publicado em 24/02/2022, às 07h34   Victor Pinto e Vinícius Dias


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Ministro da Cidadania, João Roma (Republicanos) continua tentando acalmar a base para manter o apoio a Jair Bolsonaro (PL) nas próximas eleições e, consequentemente, viabilizar sua candidatura a Governador da Bahia pela legenda. Mas os esforços não parecem surtir efeito: presidente do partido, o deputado Federal Marcos Pereira voltou a disparar contra Bolsonaro. Desta vez, afirmou que o presidente só faz atrapalhar.

A declaração é um golpe em Roma, que esteve em Brasília na última quarta (23) para conversar com correligionários e pedir bênção a caciques nacionais do PL e Republicanos para disputa na Bahia.

"(Estamos) trabalhando bem (para a janela partidária), acho que vai ser bom, vamos sair um pouco maior. Sem a ajuda do presidente (Bolsonaro), por enquanto. Porque até agora ele só atrapalhou", disse Marcos Pereira.

Leia mais: Chapa Roma-Raíssa pede benção a caciques nacionais do PL e Republicanos para disputa na Bahia
O impasse do Republicanos no jogo de Roma contra ACM Neto

A declaração faz com que o Republicanos siga remando em direção a uma postura neutra nas próximas eleições. Isso é mais uma pedra no sapato de João Roma, que também precisa se resolver a nível local: presidente da legenda na Bahia, Márcio Marinho trata ACM Neto (União Brasil) como o futuro governador e não dá qualquer indício de abrir mão da relação construída com o ex-prefeito ao longo dos 8 anos de Neto à frente do executivo nacional.

"Quem decide (sobre apoio na eleição) é o presidente (do partido, Marcos Pereira). Eu espero que a gente possa apoiar o presidente Bolsonaro", afirmou o Ministro.

Caso a situação dentro do Republicanos não se equalize, uma alternativa para Roma viabilizar sua candidatura é uma saída para o PP, partido que apoia Jair Bolsonaro.

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