Eleições / Eleições 2022
Publicado em 14/04/2022, às 16h08 Redação
Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (PL) declarou com tom de alarde que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teria força política o suficiente para aprovar a legalização do aborto caso seja eleito para a presidência pela terceira vez. A declaração de Bolsonaro foi em entrevista à TV Aratu na tarde da última quarta-feira (13).
Segundo Bolsonaro, Lula já faz uma articulação com ministros do Supremo Tribunal Federal para conseguir a legelização do aborto - atualmente, proibido por lei no Brasil, com algumas exceções como casos de gravidez por estupro, por exemplo.
“Vamos supor que o Lula consiga aprovar o aborto dentro do Parlamento — eu acho difícil. Por que não consegue? Ele vai aprovar o aborto dentro do Supremo Tribunal Federal. Está na cara que vai botar abortistas lá também. Então, o aborto será aprovado no Brasil, se o Lula voltar, pelo STF, a exemplo de como foi aprovado o aborto na Colômbia”, afirmou Bolsonaro.
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O presidente cravou que pelo menos 5 ministros são favoráveis à legalização, mas não citou o nome de nenhum.
No início do mês, Lula declarou que 'todo mundo' deveria ter direito ao aborto e virou alvo de evangélicos por conta dessa fala.
A afirmação, dada durante um debate realizado em São Paulo, gerou reação de evangélicos e bolsonaristas. Sem fazer menção direta ao presidente Jair Bolsonaro (PL), Lula também afirmou que "pauta da família" é muito atrasada, e "autorizada por um homem que não tem moral para fazer isso".
Para o pré-candidato à Presidência, quem mais sofre com a proibição do aborto são as mulheres pobres, sem acesso a métodos seguros. "Aqui no Brasil, as mulheres pobres morrem tentando fazer aborto, porque é proibido, o aborto é ilegal", disse Lula, afirmando que a mulher com dinheiro pode fazer o procedimento no exterior. "Aqui no Brasil não faz (aborto) porque é proibido, quando na verdade deveria ser transformado numa questão de saúde pública, e todo mundo ter direito e não ter vergonha. Eu não quero ter um filho, eu vou cuidar de não ter meu filho, vou discurtir com meu parceiro. O que não dá é a lei exigir que ela precisa cuidar", declarou.
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