Bolsonaro tem lista de locais onde mais teme perder em 1° Turno; saiba quais são

O presidente Jair Bolsonaro (PL) olha com preocupação para quatro grandes colégios eleitorais brasileiros e teme não vencer em nenhum deles a eleição em primeiro turno para a presidência da República. Bolsonaro tenta se reeleger ao Palácio do Planalto.

Uma das grandes preocupações é em São Paulo, onde indicou um ex-ministro para concorrer ao governo estadual: Tarcísio de Freitas (Republicanos). A relação entre presidente e ex-subordinado tem encontrado pontos de instabilidade, com Tarcísio fugindo um pouco das associações diretas e apoio incondicional a Bolsonaro. Por lá, Fernando Haddad (PT) é quem lidera pesquisas de intenção de voto.

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Tarcísio fez um acordo com Gilberto Kassab, presidente nacional do PSD e crítico de Jair Bolsonaro. Há possibilidade do peessedista apoiar Lula (PT) ainda em primeiro turno. E mesmo assim, garantiu a vice na chapa de Tarcísio.

Reduto bolsonarista, mesmo o Rio de Janeiro levanta preocupações ao presidente. Cláudio de Castro é filiado ao mesmo partido de Bolsonaro, o PL, mas se mantém distante. Por outro lado, é próximo ao candidato do PT ao Senado pelo eleitorado fluminense: André Ceciliano. Castro aposta na ideia para conseguir votos de lulistas e bolsonaristas.

O mesmo enredo se repete em Minas Gerais, o terceiro maior colégio eleitoral, e na Bahia, o quarto. Neles, a companhia de Bolsonaro foi ostensivamente rejeitada pelos dois candidatos que lideram pesquisas de intenção de voto: Romeu Zema (NOVO), governador de Minas, e ACM Neto (União Brasil), ex-prefeito de Salvador.

Desde o fim da ditadura militar, todos os presidentes eleitos e reeleitos venceram em Minas. O estado, segundo as pesquisas, é o melhor retrato do Brasil. Em 2014, Aécio Neves (PSDB), candidato a presidente, derrotou Dilma Rousseff (PT) em São Paulo por ampla margem de votos, mas em Minas, que governou duas vezes, perdeu.

Em Minas, no momento, Lula vence com folga Bolsonaro. Na Bahia, também. No Rio e em São Paulo, Bolsonaro cresce, mas menos do que desejaria e precisa para se reeleger.