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Carletto deixa em aberto suplência de Leão no Senado: "Sou soldado do partido"

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Deputado federal afirmou que atenderá o que Leão e o Progressistas definirem "sem problemas"  |   Bnews - Divulgação Gilberto Júnior/BNews

Publicado em 17/03/2022, às 16h07 - Atualizado às 16h44   Victor Pinto e Eduardo Dias


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Cotado nos bastidores para ser suplente de João Leão (PP) ao Senado na chapa majoritária de ACM Neto (UB), o deputado federal Ronaldo Carletto (PP) despistou qual será o seu destino nas próximas eleições. Nesta quinta-feira (17), Carletto afirmou que é um soldado do partido e que atenderá o que Leão e Progressistas definirem "sem problemas".  

"Eu já fui especulado para tanta coisa, para vice, para suplente, para senador. Devo dizer que a decisão é do partido, que é quem vai definir se teremos ou não a suplência. Eu sempre disse que sou um soldado do partido. O que o partido e o nosso vice-governador Leão quiser, sem sombra de dúvidas é sem problemas", afirmou. 

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O próprio vice-governador já admitiu que teria convidado Carletto para a suplência. ACM Neto, inclusive, deu o aval para que Leão decida. O movimento abre caminho para que, em caso de vitória de Neto nas eleições, e de Leão assumir eventualmente uma secretaria de governo, Carletto possa assumir o mandato no Senado. 

O deputado tratou ainda de repelir qualquer possibilidade de não marchar com Leão e Neto. "Não existe essa forma de não marchar com Leão. Nem eu nem os deputados do PP", declarou. 

Entretanto, nesta quinta, o governador Rui Costa (PT) afirmou que cerca de 80 prefeitos do PP já teriam ligado para ele e declarado apoio ao seu candidato à sucessão, o secretário de Educação Jerônimo Rodrigues. 

"Olha, os prefeitos têm autonomia. Eles sabem onde a gente está disputando a eleição. Então, não podemos botar na cabeça dos prefeitos que ele vão fazer o que não querem. A política vai começar, a corrida nem começou ainda. Estamos em um processo de filiação até o dia 2 de abril. Sem sombra de dúvidas, cada prefeito vai definir onde ele quer estar. Você não consegue agradar a todos. Parte vai, parte não. Isso é normal e é do jogo político", disse Carletto.  

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