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Deputado revela mágoa do PT e acha difícil PP 'voltar atrás' de rompimento

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Após reviravolta nas negociações para a formação da chapa governista, PP estuda se permanece no grupo ou migra para a base de ACM Neto (UB)  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 09/03/2022, às 18h21 - Atualizado às 19h30   Léo Sousa


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Para o deputado estadual Luiz Agusto (PP), o PT não deixou outra alternativa ao Progressistas na Bahia que não o rompimento da aliança política. A desafença ocorre após o senador Jaques Wagner (PT) revelar que o governador Rui Costa (PT) concluiria o mandato, frustrando os planos do líder pepista no estado, o vice-governador João Leão, que já contava com a sua ascenção temporária ao Palácio de Ondina.

Em conversa com o BNews na tarde desta quarta-feira (9), Luiz Augusto revelou que a bancada estadual do PP deu "carta branca" para que Leão defina os futuro do partido nas eleições deste ano. O líder pepista embarcou para Brasília ontem (8), onde teve reuniões com a cúpula do partido e com o pré-candidato a governador e secretário-geral do União Brasil, ACM Neto.

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Está no radar um rompimento com a base petista e migração para o grupo adversário. Antes de qualquer batida de martelo, no entanto, Leão ainda deve conversar com o ex-presidente Lula (PT).

"Hoje, do jeito que foi feito, não deixou outra alternativa pra gente que não procurar os outros grupos. Acho difícil acontecer [um novo entendimento]. Da maneira como agiram... Nem comunicar João Leão de que tinha mudado o jogo, comunicaram. Dificilmente vai voltar atrás [...] Se cumprirem o acordo, a gente senta pra conversar", afirma Luiz Augusto.

O comunicado de Wagner, que caiu como uma bomba nas conversas para a formação da chapa governista, foi feito na segunda-feira (7), em entrevista à rádio Metrópole. João Leão soube pela imprensa da mudança no arranjo.

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