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Quem são os empresários bolsonaristas que defendem o golpe?

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Empresários criaram grupo em app de mensagens para apoiar Bolsonaro  |   Bnews - Divulgação Foto: Alan Santos/PR

Publicado em 18/08/2022, às 08h20 - Atualizado em 19/08/2022, às 13h48   Redação BNews



Uma reportagem publicada pelo site Metrópoles divulgou mensagens compartilhadas por empresários bolsonaristas em um grupo de WhatsApp defendendo um golpe de Estado caso Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seja eleito no pleito de outubro de 2022.

De acordo com o colunista Guilherme Amado, que publicou a notícia, as declarações foram escritas no grupo chamado Empresários & Política, criado em 2021.

Além da ameaça de um golpe, os empresários atacam frequentemente as instituições brasileiras como o STF (Supremo Tribunal Federal), TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e aos opositores da gestão do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Entre os nomes do grupo estão Luciano Hang, dono da Havan; Afrânio Barreira, do Grupo Coco Bambu; José Isaac Peres, dono da administradora de shoppings Multiplan; José Koury, dono do Barra World Shopping, no Rio de Janeiro; Ivan Wrobel, da construtora W3 Engenharia; e Marco Aurélio Raymundo, o Morongo, dono da marca Mormaii.

A reportagem mostrou que José Koury, dono do shopping Barra World, no Rio de Janeiro, declarou preferir uma "ruptura" do que o retorno de petistas ao Palácio do Planalto. Segundo o empresário, se o Brasil voltasse a ser governado por uma Ditadura Militar, o país seguiria recebendo investimentos externos.

"Prefiro golpe do que a volta do PT. Um milhão de vezes. E com certeza ninguém vai deixar de fazer negócios com o Brasil. Como fazem com várias ditaduras pelomundo", disse o dono do shopping Barra World. A mensagem de Koury foi uma resposta à discussão iniciada pela postagem de Ivan Wrobel, dono da W3 Engenharia, construtora de imóveis de alto padrão, atuante na zona sul do Rio de Janeiro.

Na sequência, Marco Aurélio Raymundo, conhecido como Morongo, que é médico e dono da empresa de roupas e itens de surfe Mormaii, respondeu às mensagens de Koury, na sequência:

"Golpe foi soltar o presidiário. Golpe é o 'supremo'agir fora da constituição. Golpe é a velha mídia só falar merda", publicou o empresário

Dono do Grupo Coco Bambu, Afrânio Bandeira,  comentou a mensagem de Koury com uma figurinha de um homem dando "joinha".

No mesmo dia, o empresário André Tissot, do Grupo Sierra, empresa que fabrica móveis de luxo declarou que "o golpe teria que ter acontecido nos primeiros dias de governo. [Em] 2019 teríamos ganhado outros 10 anos a mais", registrou no grupo.

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