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Ex-banqueiro próximo a Lula é apresentado por petista a empresários em São Paulo, diz colunista

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Ex-banqueiro, Gabriel Galípolo presidiu o Banco Fator e assinou artigo acadêmico com Haddad  |   Bnews - Divulgação Foto: Divulgação

Publicado em 05/04/2022, às 09h05 - Atualizado às 09h07   Vinícius Dias


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Os meios empresariais começaram a ser apresentados discretamente a um dos jovens economistas que passaram a integrar o time mais próximo de ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do Partido dos Trabalhadores: Gabriel Galípolo, que presidiu o Banco Fator de 2017 a 2021. A informação é da colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de São Paulo

Formado pela PUC-SP, ele já deu aula na mesma faculdade e, antes de comandar o Fator, foi sócio do economista Luiz Gonzaga Belluzzo em uma consultoria.

Segundo a colunista, Galípolo acompanhou Gleisi Hoffmannm, presidenta do PT, num jantar dela com empresários e banqueiros em SP, promovido pelo grupo Esfera. O encontro aconteceu na última segunda-feira (4) e foi fechado, sem a presença da imprensa.

A proximidade de Galípolo com Lula e o partido estava sendo até agora mais discreta: no fim do ano passado, ele foi ao Natal dos catadores, ao qual o ex-presidente sempre comparece. Em seu discurso, Lula deu a pista: "Aqui hoje a gente tem um banqueiro que já não é mais banqueiro e que está do nosso lado nessa briga para reconstruir a democracia".

Na semana passada, Galípolo assinou um artigo na Folha em parceria com o ex-prefeito Fernando Haddad (PT), pré-candidato ao Governo de SP. Os dois sustentaram que a criação de uma moeda sul-americana pode impulsionar o processo de integração regional e fortalecer a soberania monetária dos países da América do Sul.

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Em declarações anteriores, o economista já se disse favorável ao que chama de "uma nova visita" à reforma trabalhista –o que não significaria desfazer "com tudo o que foi feito".

Defende também que haja uma abertura em relação ao teto de gastos. Segundo ele, a regra não faz uma "diferenciação qualitativa" das despesas do governo, colocando todas sob a mesma régua. E fazendo com que investimentos em infraestrutura, por exemplo, não cubram "nem a depreciação".

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