Eleições / Eleições 2022
Publicado em 01/09/2022, às 15h34 Yuri Abreu
Já desde antes do início oficial da campanha eleitoral, o candidato ao Governo da Bahia, ACM Neto (UB), já vinha frisando que o pleito para a Presidência da República não teria qualquer influência na disputa ao Palácio de Ondina. Tanto que é, até agora, o único postulante a não declarar novo em qualquer dos presidenciáveis.
Essa independência declarada pelo ex-prefeito de Salvador vem sendo utilizada pelos adversários como forma de criticá-lo por ficar "em cima do muro". Na última segunda-feira (29), por exemplo, a coordenação de campanha do PT na Bahia contestou a estratégia adotada por Neto de que "tanto faz" quem vença a disputa pela Presidência - Lula (PT) ou Jair Bolsonaro (PL), buscando, por outro lado, nacionalizar a campanha.
"Colocamos no centro da estratégia criativa da campanha esse 'tanto faz' para demostrar o quanto o posicionamento de Neto é falso, enganador e prejudicial à Bahia", afirmou a coordenadora da campanha proporcional, e vice-presidente do PT Bahia, Luciana Mandelli.
No mesmo dia, quando questionado sobre o assunto, ACM Neto reagiu, afirmando que, diferentemente do PT, não se esconde. "Diferente do PT, eu não me escondo. Estou sempre falando, expondo as minhas ideias. É impressionante a propaganda do PT. Tem de tudo, menos o candidato deles", respondeu o candidato, ao alfinetar o adversário, Jerônimo Rodrigues (PT).
Inevitável
Porém, a nacionalização da campanha estadual é inevitável e vai se intensificar até o dia da eleição, em 2 de outubro. É o que acredita o marqueteiro Alfredo Tavares, criador do conceito "Tanto Faz", que direciona a campanha no rádio e na TV para deputados da coligação da federação PT/PCdoB e PV, PSD, PSB, MDB e Avante.
Nas peças já exibidas na TV, a campanha faz comparações do tipo "tanto faz gás de cozinha ou fogão a carvão?", em alusão aos preços altos dos derivados de petróleo. A intenção é mostrar, segundo ele, como a escolha por um candidato a presidente ou outro afeta a vida do povo.
"Para mais de 60% do eleitorado que já escolheu Lula (para presidente) porque não aguenta mais o desemprego, a falta de dinheiro, a falta de comida e tudo o que representa o governo Bolsonaro esse 'tanto faz' não combina", argumenta Tavares.
Além disso, o publicitário destacou uma pesquisa da Genial/Quaest, divulgada em março deste ano, que 79% dos baianos reprovam a gestão do presidente Jair Bolsonaro (PL). Conforme Alfredo Tavares, mesmo que não declare publicamente vínculo com o atual presidente, ACM Neto tem identidade com o atual mandatário.
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