Moro dispara contra Bolsonaro: "poderia decretar sigilo de 100 anos sobre os tweets dele"

Ex-juiz e ex-ministro de Segurança e Justiça, Sergio Moro (União Brasil) voltou a disparar contra seu antigo aliado, o presidente Jair Bolsonaro (PL) após o presidente da república impor sigilo sobre os seus encontros com 'pastores do MEC', acusados de fazer lobby no Ministério da Educação para favorecer ou prejudicar municípios em relação às verbas da pasta.

LEIA TAMBÉM: ACM Neto abre o jogo sobre “veto” a Sérgio Moro no União Brasil; confira

QUESTÃO SOCIAL

"Questão social", diz delegada sobre mãe e filha "morarem" no McDonald's

VÍDEO: Ex-pupilo de Silvio Santos surge como cantor gospel nas redes sociais

Em sua conta do twitter, Moro disparou que "Bolsonaro poderia decretar sigilo de 100 anos sobre os tweets dele". Veja publicação logo abaixo.

Moro ainda está sem futuro definido para as próximas eleições. Após deixar o Podemos, o ex-juiz abriu mão, também, da pré-candidatura à Presidência da República. A expectativa do seu novo partido é de que ele concorra ao cargo de deputado federal pelo estado de São Paulo.

A Presidência da República se recusou a divulgar informações referentes a reuniões e visitas ao Palácio do Planalto realizadas pelos pastores Arilton Moura e Gilmar Santos, apontados como pivôs do escândalo do balcão de negócios do Ministério da Educação.

Os registros haviam sido pedidos pelo jornal O Globo, através da Lei de Acesso à Informação. Foram solicitados dados referentes às entradas e saídas dos referidos pastores no Palácio do Planalto, incluindo quando as visitas foram feitas diretamente ao gabinete do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Ao chegar ao Palácio do Planalto, todos os visitantes devem se identificar, apresentar documentos de identificação e apontar o gabinete ou escritório de destino. As entradas, normalmente, precisam ser autorizadas pelos responsáveis pela área que será visitada.

Durante a tramitação do processo do pedido, via a Lei de Acesso à Informação, o Gabinete de Segurança Institucional apresentou um parecer alegando que não pode fornecer a informação.