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'Não pode dialogar com quem não tem projeto", diz Carlos Lupi sobre 3ª via

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De acordo com o presidente nacional do PDT, Ciro Gomes é "primeira via"  |   Bnews - Divulgação Lupi - Paulo M. Azevedo/BNews

Publicado em 08/04/2022, às 14h53 - Atualizado às 16h13   Eliezer Santos e Léo Sousa


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Presidente nacional do PDT, Carlos Lupi rechaçou a incorporação do discurso de "terceira via" à pré-candidatura de Ciro Gomes (PDT) à Presidência da República. O mote é utilizado pelos outros postulantes que, a exemplo do pedetista, tentam se viabilizar como alternativa a Jair Bolsonaro (PL) e Lula (PT) nas eleições. Segundo Lupi, o ex-governador do Ceará é "primeira via".

"Não gosto muito desse nome 'terceira', porque 'terceira' já põe em terceiro. Eu gosto de primeira via. Nós estamos abertos a diálogo com todo mundo. Agora, você não pode ter diálogo, ter o debate com quem não apresenta projeto", afirmou o dirigente pedetista durante o lançamento da pré-candidatura do ex-secretário da Saúde de Salvador, Leo Prates (PDT), a deputado federal. O evento aconteceu no Centro de Convenções, na noite desta quinta-feira (7).

"Não é nome de pessoa. Pode ser você, pode ser o [Geraldo] Alckmin (PSB), desde que apresente um projeto, com começo, meio, fim, com estudo, pra o povo brasileiro. Isso, até agora, só o Ciro apresentou", prosseguiu Carlos Lupi.

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O presidente do PDT, entretanto, afirmou que o partido está disposto a conversar, mas com uma condição: "o Ciro é o candidato do PDT definido e irrevogável. Estamos aberto ao diálogo, desde que tenha clareza que nós temos esse projeto, estamos defendendo isso desde 2018 e queremos aprofundar o projeto de salvação nacional representado pelo Ciro Gomes".

PSD

Durante a conversa com jornalistas, Lupi também comentou os dialogos entre o PDT e o PSD. Na quarta-feira (6), Ciro e o senador Cid Gomes (PDT) tiveram um encontro com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD).

"É um diálogo que a gente tem que sempre ter. O PSD, eu tenho diálogo permanente com o [presidente Gilberto] Kassab, lá no Rio com o [prefeito] Eduardo Paes... Eu acho que isso é um projeto que a gente tem que agregar mais valores e tentar dialogar e somar mais força", declarou.

As decisões, entretanto, segundo o dirigente, só irão ocorrer no período das convenções partidárias. "Por enquanto, é diálogo, namoro, pega na mão e para por aí", minimiza.

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