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Otto Alencar diz que nunca foi candidato a governador e nega que Lula aprovou seu nome

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Otto reafirmou que será candidato a reeleição no Senado  |   Bnews - Divulgação Foto: Joilson César/BNews

Publicado em 07/03/2022, às 11h52   João Brandão e Vinícius Dias


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Após a declaração de Jaques Wagner (PT) de que Otto Alencar (PSD) foi um nome aprovado por Lula (PT) para sair candidato ao Governo do Estado da Bahia porque indicaria uma maior abertura do PT, o próprio Otto desmentiu a história. Segundo o senador, ele nunca foi candidato ao Executivo e todas as movimentações não passaram de boatos.

"Eu nunca me coloquei como candidato a governador em momento nenhum, quem colocou foram vocês da imprensa. Sempre me coloquei como candidato a senador. Ponto. Daí em diante, agora o PT tem que fazer os entendimentos com a base os outros partidos, trazer o nome e vamos para luta", disse Otto  durante evento de entrega ambulâncias e equipamentos para municípios nesta segunda-feira (7), em Salvador.

Mais cedo, Jaques Wagner explicou que o PT será o cabeça de chapa nas eleições e a legenda trabalha com três opções de candidatura: os nomes na mesa são do secretário de educação Jerônimo Rodrigues, Luiz Caetano e Moema Gramacho, atual prefeira de Lauro de Freitas. O senador afirmou que até o final da semana o nome será anunciado. Ele terá conversas com o ex-presidente Lula (PT), que retorna do México.

"No sábado, tivemos a última conversa. Eu, Otto, Rui e [Luiz] Caetano. 2h30, 3h de conversa, apesar de já ter ido conversar com João Leão, o PP, ele [Otto] não demonstrava tesão para fazer campanha e campanha sem tesão não existe. Campanha é uma coisa difícil, se o cara não for foguete, não vai. Otto não demonstrou essa vontade, realmente não era pedido dele", disse Wagner à rádio Metrópole.

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Sobre uma possível saída de João Leão (PP) e o progressistas da base, Otto preferiu desconversar. O senador disse que conversou com o vice-governador na semana passada, mas não tocaram no assunto do governo. 

O Pessedista preferiu garantir seu apoio à chapa do PT: "Minha posição é muito clara, de aliança com o PT e os partidos da base. Não tenho nenhuma dificuldade de caminhar com o candidato indicado. Vamos fazer a reunião com Lula e seguiremos. Em 2014, Rui Costa tinha 4%, eu tinha 5%, candidato da oposição com 60% e nós ganhamos no fim com muito trabalho. Rui Costa tem permeabilidade por todas as classes sociais, sobretudo nas classes mais populares pelo trabalho que ele fez. Eu me preocupo em dizer a vocês que tenho 11 anos nesse grupo, nesse ano minhas pegadas e de meus amigos estão nesse caminho e vamos continuar nesse caminho", apontou.

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