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'Sou candidato ao governo', se esquiva Freixo sobre impasse ao Senado no Rio

Divulgação/Câmara dos Deputados
PT cobra a vaga para André Ceciliano, mas o presidente do diretório socialista no estado, Alessandro Molon, não quer desistir da disputa ao Senado  |   Bnews - Divulgação Divulgação/Câmara dos Deputados

Publicado em 29/07/2022, às 20h47   Juliana Braga/Folhapress


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O pré-candidato ao governo do Rio de Janeiro Marcelo Freixo (PSB) tentou se esquivar nesta sexta-feira (29) do impasse entre PT e PSB na sua chapa no Rio de Janeiro. Questionado se as candidaturas do deputado Alessando Molon (PSB) e do presidente da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro) André Ceciliano (PT) serão mantidas, ele respondeu apenas que é "candidato ao governo" e não quis se pronunciar sobre o assunto.

O PT cobra o espaço como contrapartida ao apoio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a Freixo. Integrantes da Executiva, no entanto, afirmam que não haverá interferência para Molon desistir.

Presidente do diretório do PSB no estado, Molon não compareceu à convenção nacional do PSB nesta quinta, em Brasília. Segundo sua assessoria, estava articulando novos apoios no estado, como o do Frei Betto, que gravou um vídeo postado em suas redes sociais.

Freixo se diz entusiasmado com o início da campanha e antecipa que usará a propaganda eleitoral de rádio e televisão, que começa em 26 de agosto, para contar sua história e reforçar vinculos com o interior do estado. Ele diz já estar viajando o estado e para colher as imagens.

É a primeira vez em que ele terá um tempo robusto de televisão, fruto do arco de alianças construído no estado. "Quando fui candidato à prefeito em 2016, cheguei ao segundo turno com apenas 11 segundos de televisão. Dessa vez vamos ter mais de dois minutos", afirma.

Por isso, diz, seu foco será contar sua história e tornar-se conhecido do eleitor. Ele falará de seu pai, por exemplo, que veio do interior do estado para São Gonçalo, onde Freixo nasceu.

A estratégia não é a toa. Aliados avaliam que a força do deputado federal concentra-se ainda na capital e no chamado voto de opinião. Querem que ele cresça, justamente, no interior e na Baixada Fluminense, onde o governador Cláudio Castro (PL) vai melhor, até por comandar a máquina. Interlocutores do parlamentar afirmam ser fundamental um bom desempenho nessas regiões para garantir a vitória no segundo turno.

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