Eleições / Eleições 2022

Tebet garante apoio do MDB-BA e referenda Geraldo: 'queremos um vice-governador'

Tebet - Pedro França/Agência Senado
Em entrevista ao BNews Agora, na Piatã FM (94.3), pré-candidata à Presidência minimizou a aliança entre MDB e PT na Bahia  |   Bnews - Divulgação Tebet - Pedro França/Agência Senado

Publicado em 13/04/2022, às 20h41 - Atualizado às 20h48   Léo Sousa


FacebookTwitterWhatsApp

A senadora Simone Tebet (MS), pré-candidata do MDB à Presidência, minimizou a aliança selada pelo partido com o PT, de Lula, na Bahia. Em entrevista ao programa BNews Agora, na Piatã FM (94.3), nesta quarta-feira (13), a presidenciável também "referendou" o nome do presidente da Câmara Municipal de Salvador, Geraldo Júnior (MDB), como vice na chapa encabeçada por Jerônimo Rodrigues (PT), e garantiu que a fração baiana da legenda caminhará com ela nacionalmente.

"O MDB é aquele partido que existe uma plaquinha em cada município do Brasil. E nós somos grandes porque nós sabemos entender exatamente as realidades regionais. Cada região, cada estado, tem a sua particularidade. Geraldo Júnior não fez nada contrariando a executiva nacional, foi tudo muito às claras, com a anuência, e nem precisaria da anuência, porque o diretório regional da Bahia tem toda autonomia pra tomar suas próprias decisões e elas depois só são ratificadas e confirmadas pela executiva nacional. Não só o presidente Baleia Rossi foi comunicado, mas participou também, como é natural, desse processo. Nós só temos que entender e apoiar, afinal queremos um vice-governador", declarou a parlamentar.

Leia também: Aliado de ACM Neto, líder do União nega negociações por apoio a Bolsonaro

"Mas, da mesma forma, já comunicaram que essa questão regional não tem a ver com a questão nacional, que portanto [o MDB baiano] estará conosco", garantiu Tebet.

Contrariando as articulações para lhe tirar da corrida presidencial, feitas por caciques emedebistas, como Renan Calheiros e Eunício Oliveira, a senadora defende que o lançamento de uma candidatura própria em torno do seu nome é a melhor opção para a legenda justamente pela dificuldade de conciliar os interesses regionais

"Tanto Eunício quanto Renan são amigos próximos do presidente Lula, sempre foram da base. É natural. Mas vamos lembrar que a bancada é muito maior que isso, o MDB é muito maior que isso, são seus 2 milhões de filiados. Hoje, se nós formos computar, o MDB é mais forte no sul, sudeste. Nessa balança, tenderia a apoiar Bolsonaro mais do que Lula. Tá aí a razão do nome próprio, uma vez que o partido não consegue consenso", argumenta.

Siga o BNews no Google Notícias e receba as principais notícias do dia em primeira mão!

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp