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Aliado de ACM Neto, líder do União nega negociações por apoio a Bolsonaro

Elmar - Pablo Valadares/Câmara dos Deputados
De acordo com site, União Brasil tem tratado sobre a possibilidade com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP), aliado do chefe do Planalto  |   Bnews - Divulgação Elmar - Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

Publicado em 13/04/2022, às 18h46 - Atualizado às 18h59   Léo Sousa


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O líder do União Brasil na Câmara dos Deputados, Elmar Nascimento (BA), negou em entrevista ao BNews, na tarde desta quarta-feira (13), que o partido negocie um eventual apoio a Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno das eleições presidenciais.

De acordo com o site O Antagonista, a possibilidade é debatida entre lideranças da legenda e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), aliado do chefe do Planalto. Na mesa de negociações, estaria inicialmente a presidência da CCJ, comissão mais cobiçada da Câmara, que estaria na mira do UB, além das importantes comissões de Educação e Minas e Energia.

O acordo pode ser mais amplo, conforme a publicação, envolvendo a presidência da Câmara a partir de 2023 e o controle da Petrobras, tendo como contrapartida o apoio a Bolsonaro no segundo turno. O Podemos também pode participar das articulações.

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Segundo Elmar, que é aliado do número 2 do União enquanto secretário-geral, o ex-prefeito e pré-candidato ACM Neto, "ninguém está falando nem de primeiro turno, quanto mais no segundo". "A gente quer é que a gente esteja no segundo turno”, tergiversa o parlamentar baiano.

De acordo com o deputado, a executiva nacional do União Brasil - da qual é um dos integrantes - se reunirá virtualmente nesta quinta-feira (14) para discutir o caminho da legenda nas eleições. Lideranças da sigla têm defendido o presidente Luciano Bivar (PE) como o nome a ser anunciado em 18 de maio para uma eventual candidatura única de UB, PSDB e MDB à Presidência, conforme anunciado recentemente pelos partidos.

O próprio Elmar declarou em coletiva de imprensa, na terça (13), que a indicação do ex-dirigente do PSL é "irrevogável". "Só se ele desistir lá na frente é que não teremos o nome dele", disse.

Após afirmar, em entrevista a O Antagonista, que não está descartada a possibilidade de o União lançar uma chapa "puro-sangue", com o ex-ministro Sergio Moro, recém-filiado, ou a senadora Soraya Thronicke (MS) na vice, o líder partidário disse ao BNews tratar-se apenas de "conjecturas".

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