O Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) negou nessa quinta-feira (16) o pedido de substituição da candidatura de Ondumar Marabá (PSC) para deputado estadual, morto em acidente automobilístico em 25 de setembro, pela candidatura do filho Ondumar Júnior.
O pleno do TRE entendeu que o pedido somente poderia ter sido feito até 60 dias antes do pleito eleitoral, uma vez que o registro da candidatura de Júnior só foi protocolado no dia 2 de outubro, a três dias da eleição.
Segundo o advogado Ademir Ismerim, da coligação Unidos Por Uma Bahia Melhor, encabeçada pelo ex-candidato Paulo Souto (DEM), a decisão agora cabe recurso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). "Vamos recorrer no TSE alegando que o registro dele foi feito depois da eleição. No momento em que ele [Ondumar Júnior] recebeu os votos, a candidatura não estava indeferida. A partir de hoje [sexta-feira (17)] temos três dias para oficializar recurso", explicou, em conversa com o Bocão News.
A morte de Ondumar Marabá tem aquecido a disputa das vagas na Assembleia Legislativa da Bahia mesmo após o término do pleito para o Legislativo. A coligação liderada pelo DEM reivindica uma cadeira da Alba sob a alegação que a votação de mais de 20 mil votos obtida por Ondumar Júnior, se validados, dá direito a ocupar mais um posto na Casa. Se houver a redefinição do cálculo do coeficiente eleitoral, quem poderá perder uma vaga é a coligação petista, que terá como alvo direto o deputado Marcelino Galo. O parlamentar perderia seu posto para dar lugar a um eleito pelo DEM.