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“Nunca foi parâmetro”, comenta Bruno Reis sobre decisão de Eduardo Paes em realizar Carnaval em 2022

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Prefeito comentou decisão nesta segunda (04)  |   Bnews - Divulgação Vagner Souza/BNews

Publicado em 04/10/2021, às 10h28   Brenda Viana e Nilson Marinho


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O Carnaval do próximo ano, no Rio de Janeiro, está 100% garantido e sem distanciamento social, de acordo com o prefeito Eduardo Paes (PSD). Porém, em Salvador, os festejos ainda serão avaliados neste mês de outubro pelo gestor da capital baiana, Bruno Reis (DEM).

Ao BNews, durante a entrega de uma escola no bairro da Fazenda Grande II nesta segunda-feira (04), o prefeito comentou que não faz semelhança com as decisões do gestor do Rio em relação a festejos e discorda do pensamento de Eduardo Paes. 

"O Rio de Janeiro nunca foi parâmetro para as nossas decisões. (...) Recentemente, teve a cidade mais impactada com a variante Delta. Eles chegaram restabelecer leitos, chegaram a ter até aumento de casos e se o prefeito, com toda a responsabilidade que ele tem como prefeito, dá uma mensagem nesse sentido, que a própria variante Delta já não está trazendo ou não trouxe as consequências que alguns cientistas imaginavam trazer, eu aguardo aqui no mês de outubro para ver a evolução da pandemia e iniciar essa discussão sobre o Carnaval”, disse o prefeito.


(Arquivo BNews)

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Sobre o Réveillon e outros eventos que serão realizados na capital baiana, o prefeito reforçou que as pessoas, tanto que moram na Bahia, quanto turistas, deverão apresentar o cartão de vacinação atualizado e com as duas doses em dia. 

“Nós vamos exigir, pelo menos, para ter acesso as duas doses. Disso eu não vou abrir mão. Tanto Réveillon quanto espaço fechado. Para as pessoas terem acesso, tem que ter vacinado as duas vozes e, no carnaval, a gente já coloca as barreiras para fazer revistas e garantir as restrições”, finalizou.

O cantor e empresário Carlinhos Brown, durante conversa com a imprensa no dia 30 de setembro para anunciar o retorno de Denny Denan à banda Timbalada, enfatizou que o momento, no entanto, não é bom para celebrar o Carnaval. O cacique entende que é preciso diminuir as taxas de contaminação e leitos de UTI em Salvador para pensar em festas com grande quantidade de público.

“Nós não vamos estar ‘envaidecidos’ ou ‘embedecidos’ na possibilidade de fazer Carnaval sem que essa responsabilidade venha, sem que a gente esteja 100% seguro, de que possamos ir para Avenida. A gente não pode arriscar a população pelo poder de comunicação que a música tem. Eu acredito que é isso que Marcelo acha e outros empresários da área de entretenimento acham. Nós queremos fazer, sim. Estamos prontos, porque o Carnaval que a gente faz é um Carnaval por semana em todos os lugares. Estamos prontos para isso, estamos preparados para que isso possa acontecer, mas será um carnaval à base da responsabilidade e respeitando a ciência”, finalizou.

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