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Ao BNews, Leo Dias conta as "dores e as delícias" de ser considerado o maior fofoqueiro do Brasil

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O colunista do site Metrópoles falou da migração do impresso para o online e trata como a melhor decisão da sua carreira  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 30/11/2021, às 06h15   Tiago Di Araujo


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"Podem até falar mal, mas clicam". É assim que Leo Dias, considerado o maior fofoqueiro do Brasil, que também já foi alvo dos noticiários, descreve a mistura de sentimentos que causa com suas matérias sobre os famosos. Nos bastidores da gravação do DVD de Felipe Araújo, que aconteceu nos dias 17 e 18 de novembro, no estádio Mineirão, em Belo Horizonte (MG), ele bateu um papo exclusivo com a reportagem do BNews.

Atualmente no site Metrópoles, o colunista trata como "a melhor decisão da sua carreira" migrar do jornalismo impresso, quando saiu do jornal O Dia - onde passou a ter bastante notoriedade -, para exclusivamente o jornalismo online, primeiramente no site Uol.

Na entrevista, Leo destaca a dificuldade em se fazer o jornalismo que trata da vida pessoal de celebridades e, apesar de referência no assunto, garante que só divulga metade do que sabe sobre os famosos. Por fim, revela que tem apostado cada vez mais em conteúdos de vídeo, por enxergar como o caminho do futuro midiático. "YouTube é o caminho".

BNews - Como é ser o colunista Leo Dias? É difícil?
Leo Dias -
Como é? Eu não sei responder essa pergunta. Acho que existem as dores e as delícias de ter conseguido uma certa notoriedade. As dores eu estou sabendo lidar cada vez mais. Mas, eu já sofri muito, hoje eu não sofro tanto. Até porque eu acho que o tipo de jornalismo que eu tenho feito, tem mudado um pouco, tem sido um pouquinho mais suave e menos pé na porta. Eu acho que o pé na porta foi necessário para chamar atenção e as pessoas me procuram para isso mesmo, mas hoje eu sei mais ponderar.

E as delícias é que a gente está sabendo curtir mais agora. Essa pandemia mudou muito minha vida, em todos os sentidos, tanto na questão pessoal, que é meio visível isso, quanto na questão profissional. Eu cresci muito na pandemia. Eu soube fazer uma transição de sair do papel e ir para o online. Então, foi a melhor coisa que eu fiz na minha vida.  

Infelizmente, quem está ligado ao papel vai parar no tempo, vai ser deixado para trás infelizmente. Eu adoro o papel, sou muito grato a tudo que o impresso pode me proporcionar, mas não existe mais hoje jornalismo impresso. Se você não está totalmente conectado à internet, você vai ficar para trás.

BNews -  Fazer jornalismo de celebridades, de fofoca, é fácil?
Leo Dias -
Não é nada fácil. É muito mais difícil porque não tem uma fonte oficial, não tem uma polícia para confirmar, não tem o governo, e a gente sabe que os artistas não têm obrigação de falar alguns detalhes sobre notícias que eu dou, porque muitas vezes é vida pessoal e quando é vida profissional eles também não têm obrigação nenhuma, não é uma instituição pública.

Não é fácil, não é bem quisto, mas é muito acessado. Acho que o alento que eu tenho é ser sempre uma das matérias mais acessadas do portal onde eu trabalho. Podem falar mal, mas clicam. Desde a música do Chico Buarque: ‘seu pai não gosta de mim, mas sua filha gosta’. Então assim, muita gente gosta. Podem não admitir, mas gosta.

BNews - Quanto Leo Dias publica de tudo que Leo Dias sabe?
Leo Dias -
É difícil dizer quantos por cento. Porque tem quantos por cento eu consigo confirmar e quantos por cento meu bom senso diz para dar, porque tem dois filtros. Nem tudo que eu recebo eu posso publicar. Tem a questão do bom senso. Eu diria que 50%. Mas, eu prefiro hoje não dar do que ser desmentido.

BNews - Em 2022, Leo Dias vai aparecer ainda mais nas entrevistas em vídeo?
Leo Dias - A gente está com um projeto de lançamento das entrevistas em vídeo. Ontem a gente cobriu a inauguração da loja da Marina Ruy Barbosa, hoje a gente já está aqui no Clube do Araújo, no final de semana tem a festa da Deolane, o desfile do Carlinhos Maia. Eu acho que todos têm que descobrir que o YouTube é o caminho.

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