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Ex-funcionária da empresa de Xuxa faz revelação polêmica sobre trabalho com garotas de programa; entenda

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A ex-funcionária revelou que foi obrigada a vender pacotes de depilação em evento de prostituição  |   Bnews - Divulgação Reprodução / Instagram

Publicado em 10/08/2022, às 08h07   Redação Bnews



Ex-funcionária do Espaço Laser, empresa na qual Xuxa Meneghel tem sociedade, fez uma revelação polêmica. A fisioterapeuta que trabalhava em uma unidade do Rio de Janeiro, fez contato com a colunista Fábia Oliveira, do Em Off, para relatar que foi obrigada a vender pacotes de depilação em um evento de prostituição.

A moça relatou que as funcionárias do espaço eram pressionadas para ‘bater as metas’ e muitas não conseguiam seguir na empresa.

“Eles fazem uma rotatividade muito grande de funcionários. Muitos se demitem porque não aguentam e outros são demitidos. A gerente regional muda as gerentes das unidades que a gente trabalha, então cada uma que chega, já quer fazer da sua forma. E já chegam falando que tem que vender, fazendo pressão e falam: ‘Se não vender, a gente vai te demitir’”, contou Renata Martins de Oliveira.

A fisio revelou que a gerente da unidade em que trabalhava, na Tijuca, Zona Norte do Rio, chamou ela para vender pacotes de depilação em uma zona de prostituição da cidade. Renata ainda contou ao Em Off que a superior ainda afirmou que ela tinha o perfil ideal para executar esse trabalho.

“O auge foi quando a nova gerente veio e falou que a gente teria que vender na Vila Mimosa e que eu tinha o perfil pra vender e tinha que ir com ela. Ela [gerente] falou: ‘Eu quero que você vá comigo porque você é extrovertida, articulada, tem o perfil de ir comigo’. Isso é um absurdo”, declarou.

Ao se negar, a gerente foi sozinha ao local, mas não permaneceu, voltou informando que Renata iria com ela até uma casa de shows para vender os pacotes. Ela foi demitida após não se sentir confortável no local.

“Estava tendo um evento no Circo Voador das prostitutas de Copacabana com as da Vila Mimosa e eu tive que ir. Lá, ela queria que eu ficasse abordando as prostitutas para poder vender. Eu, que não fui contratada pra isso, fui pra lá pra não ser demitida. Mas ela me demitiu dias depois dizendo que eu não me desenvolvi no evento, que eu não estou na vibe da empresa. Eu falei: ‘Realmente, eu não tô na vibe da empresa de vender minha alma pro diabo, pra vender pacote de depilação pra bater meta'”, desabafou.

A moça acredita que a empresa autoriza essas ações por conta da presença de outras gerentes que desenvolvem funções diferentes.

“Pra ela ter feito isso, ela deve ter alguma autorização, porque estava a gerente da minha unidade e a gerente de campo, então acho que a empresa compactua com isso. Não é possível uma pessoa arrastar a outra, fisioterapeuta, para um evento desses. E ela só não ficou na Vila Mimosa porque não deixaram e aí ela disse que faríamos a ação nesse evento”, completou ela.

Renata revelou que além de denunciar as gerentes presentes no evento, ela pretende entrar com ação judicial. “Quando eu fui demitida, eu denunciei a gerente regional e a gerente que me levou pro evento e vou entrar com uma ação na Justiça”.

Confira a nota emitida pela assessoria da Espaço Laser:

“A Espaçolaser possui um código de conduta e uma cultura corporativa pautada pela ética, respeito e colaboração entre seus funcionários. Atitudes de qualquer natureza que vão radicalmente contra nossos valores não são toleradas em nenhuma de nossas unidades. A empresa segue trabalhando para garantir um ambiente de trabalho inclusivo e confortável para todos. Por fim, é importante esclarecer que, na Espaçolaser, não discriminamos clientes por seus gêneros, raça ou atividade profissional – todos que quiserem se livrar dos pelos são bem-vindos em nossas lojas”.

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