P&G rompe patrocínio com a CBF por causa de escândalos na entidade

Os escândalos de corrupção na Confederação Brasileira de Futebol (CBF) motivaram a Gillette a terminar o patrocínio com a entidade. De acordo com a justificativa dada pela Procter & Gamble (P&G), a empresa rescindiu o contrato para preservar sua imagem.

"A decisão se baseia em cláusula do contrato que prevê a rescisão caso haja algum fato que possa oferecer riscos à preservação da imagem da companhia", afirmou a P&G em nota à Máquina do Esporte.

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A P&G é a primeira empresa a deixar a CBF após José Maria Marin, ex-presidente, ter sido preso em 27 de maio, na Suíça, acusado de corrupção. Marin, que está sob regime de prisão domiciliar em Nova York (EUA), era vice-presidente da entidade quando foi preso.

Com a mudança, a empresa economiza US$ 5 milhões em patrocínio e, agora, deverá focar os investimentos em marketing esportivo no patrocínio aos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, no ano que vem.

Confira abaixo o comunicado enviado pela P&G:

"A P&G Brasil informa que rescindiu o contrato com a Confederação Brasileira de Futebol e portanto não é mais patrocinadora da Seleção Brasileira desde junho de 2015. A decisão se baseia em cláusula do contrato que prevê a rescisão caso haja algum fato que possa oferecer riscos à preservação da imagem da companhia".