Após agressão, presidente de clube baiano é suspenso e estádio interditado

O Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol da Bahia se pronunciou nesta quarta-feira (27) sobre a confusão no jogo da semifinal da Série B do Campeonato Baiano, entre Jacobinense e Juazeiro. Membros da diretoria do Jacobinense agrediram com socos e pontapés, na arquibancada do Estádio José Rocha, em Jacobina, no último sábado (23), dirigentes do Tricolor das Carrancas, entre eles o presidente Ney Alves, irmão do jogador Daniel Alves, que saiu com o olho roxo.

O presidente do TJD, Luiz Gabriel Batista Neves, acatou as medidas pleiteadas pelo procurador Gustavo Sampaio Neves e suspendeu o presidente do Jacobinense, Marcos Manassés, preventivamente por 30 dias. Seu filho, Felipe Manassés, diretor do clube, também foi suspenso preventivamente pelo mesmo período.

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Além das suspensões dos dirigentes, o Estádio José Rocha foi interditado por falta de segurança. Na decisão, foi determinado, ainda, que a final entre Jacobinense e Itabuna, no dia 6 d eagosto, seja realizada em cidade com distância superior a 100 km de Jacobina.

"Pelo conteúdo da Súmula e as provas apresentadas, percebe-se que há urgente necessidade de que a Justiça Desportiva ofereça resposta rápida e eficiente para que tais fatos sejam coibidos, pois constituem afronta aos princípios da Moralidade Desportiva, Espírito Esportivo (fair play) e Estabilidade das Competições, constituindo-se, ademais, em postura absolutamente incompatível com os nobres propósitos da atividade desportiva, preconizados no art. 34 da Lei.º 10.671 – Estatuto do Torcedor. Os fatos narrados na denúncia tornaram-se, de maneira exaustiva, públicos e notórios, cuja gravidade reclama, fora de qualquer dúvida, urgente adoção de providências por esta Egrégia Corte de Justiça Desportiva", escreveu o presidente do TJD-BA.