Camisa de time tradicional brasileiro vira sucesso entre amantes de K-Pop; entenda

Estrelas do K-Pop apareceram utilizando uma camisa símbolo do Guarani e a peça virou febre entre os fãs pela internet e na Coreia. Atualmente na segunda divisão do futebol brasileiro, a Série B, o Bugre conquistou os corações do outro lado do mundo após a cantora Gaeul, do grupo coreano IVE e a Rio, do grupo japonês Niziu, aparecer nas redes sociais com a camisa do time paulista.

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O modelo é inspirado em um uniforme utilizado pelo time de Campinas-SP nos anos 90 e está viralizando na Coreia do Sul. O sucesso é tanto, que as lojas digitais coreanas – não especializadas em futebol - estão replicando a camisa em diversas cores e sem fazer referência ao Guarani.

É um rolê aleatório, né? Ver uma cantora japonesa e outra coreana aparecendo do nada com a camisa que não chegou a ser utilizada de forma oficial aqui é muito aleatório”, conta Álvaro Augusto, colecionador de camisas do Guarani, à EPTV.

Dentre as camisas vendidas, uma loja alcançou a marca de 3,6 mil vendas. No modelo, eles alteraram o texto da parte interna do escudo e acrescentaram uma estrela. Na descrição do produto, eles informam que é um moletom de nylon que pode ser usado tanto no verão quanto no outono.

Eu surtei muito e comecei a ir atrás como seria possível relacionar o Guarani e Campinas com o K-Pop e a Coreia. Não fazia sentido na minha cabeça, mas eu gostei muito de ter a junção desses mundos”, relata a estudante Maria Eduarda Volpato, fã dos grupos Niziu e IVE, à EPTV.

Como a camisa do Guarani foi parar no continente asiático?

Uma das coisas que podem justificar a chegada da camisa nas mãos das estrelas do K-Pop aconteceu há 28 anos atrás. Em 1996, o Guarani realizou uma excursão no Japão para disputar dois amistosos, contra: Verdy Kawasaki e Kashima Antlers. Foram dez dias no continente asiático.

Eu lembro que foi na época da troca de patrocinador. A gente recebeu algumas camisas para a viagem, tanto do uniforme anterior e depois com os patrocínios atualizados. Era comum trocar as camisas dos jogos com nossos adversários, mas também distribuímos as mais antigas como presentes para quem tirava foto com nosso time”, explica o ex-atacante Adriano Raio, que estava presente na delegação.