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Defesa de Daniel Alves organiza recurso e aponta insegurança com consequência negativa; confira

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O estafe de Daniel Alves deverá pedir revisão da prisão provisória e a liberdade condicional do lateral via habeas corpus  |   Bnews - Divulgação Reprodução / Instagram

Publicado em 23/01/2023, às 07h47   Cadastrado por Pedro Moraes


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Desde as horas iniciais do último sábado (21), o estafe de Daniel Alves, após realizar uma viagem às pressas do Brasil, tem tentado entrar com recurso na Justiça da Espanha solicitando revisão da prisão provisória e liberdade condicional do jogador via habeas corpus. As informações foram publicadas pelo portal Uol.

Preso na última sexta-feira (20), quando prestou depoimento sozinho, o defensor foi acusado de agressão sexual frente a uma mulher dentro de uma boate em Barcelona no término do ano passado. Ele viveu três noites na penitenciária Brians 1, chamada popularmente no país como "a prisão dos famosos". 

De modo geral, a revisão da prisão provisória corresponde a única alternativa para a defesa do brasileiro no momento, pois a juíza Maria Concepción Canton Martín decretou que não existe direito à fiança. A princípio, ele estava em Barcelona de férias, quando recebeu a intimação e compareceu em juízo. 

Ainda conforme a publicação, após isso, o depoimento do jogador apresentou uma série de inconsistências e contradições, quando ficou entendido que existia risco de fuga. Dessa forma, ele foi preso de forma provisória no mesmo dia. Ainda no último final de semana, um advogado e dois empresários do brasileiro compareceram a Barcelona para prestar apoio jurídico, burocrático e emocional. 

No grupo dos empresários está Dinorah Santana, que viveu um casamento de dez anos com Daniel Alves, e é mãe de seus dois filhos, mas cuida da parte empresarial do jogador. A princípio, ela demonstra confiança na inocência do ex-marido.

Como resultado, o estafe aproveitou a paralisação da Justiça espanhola no domingo para juntar argumentos e estratégias da defesa, com o intuito de montar o pedido de liberdade condicional, que poderá ser protocolado nas próximas horas. 

Ainda assim, há dentro da defesa de Daniel Alves, ex-jogador do Pumas, do México, a insegurança de que a prisão provisória permaneça entre médio e longo prazo. Acima de tudo, na Espanha, a prisão provisória tem como prazo até quatro anos. Em contrapartida, a defesa do brasileiro enxerga a prisão domiciliar em Barcelona como alternativa.

Caso seja condenado por agressão sexual com violação, ou estupro, Daniel Alves também pode somar até 12 anos de prisão. Uma mudança realizada em setembro de 2022 na lei espanhola ampliou a pena máxima para crimes sexuais.

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