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Fatos e Pitacos: vergonha na medicina

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Colunas Fatos e Pitacos vai ao ar toda terça-feira  |   Bnews - Divulgação Reprodução // Youtube

Publicado em 21/12/2021, às 07h00 - Atualizado às 08h21   Redação BNews


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Vergonha na medicina

Fiquei indignada com as notícias que li sobre o médico Renato Kalil, investigado pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) após o vazamento de um áudio da influencer Shantal Verdelho sobre suposta violência obstétrica que ela teria sofrido no parto da segunda filha. Infelizmente, notícias como essas têm se tornado mais comum do que imaginamos. É assustador para nós mulheres que um profissional em que tínhamos que confiar se torne alvo de desconfiança em decorrência de situações como as relatadas pelas vítimas de Kalil. Que sua fama e seus 36 anos de carreira não influenciem no parecer do judiciário sobre as acusações de violência obstétrica.

Som alto, aglomeração... (falta de) Bom senso nas festas de fim de ano nos condomínios

A chegada dos festejos de fim de ano suscita alguns problemas que podem acontecer nos condomínios em decorrência da convivência de distintos grupos de pessoas. Além das picuinhas - particulares, espero - por causa de posicionamentos políticos, problemas como som alto, aglomeração e uso inadequado da piscina vão dar o tom de muitas festas de condomínios em Salvador e no litoral. E para explicar um pouco sobre essa situação e os direitos e deveres dos envolvidos, conversei com renomado advogado Cândido Sá. Confira abaixo:

"Há diversos documentos que regem o convívio em condomínios, tais como artigos do Código Civil Brasileiro (Lei nº 10.406/2002), a convenção – que tem valor legal –, e o regimento interno, o qual tem a função de regulamentar a convivência entre vizinhos. Os termos específicos sobre barulho em condomínio constam no Regimento Interno e Convenção de Condomínio. Esse documento deve ter as regras do condomínio não só com o barulho. Isso varia, mas o horário mais tradicional estipulado pelos condomínios é das 8h às 22h. Nos fins de semana, pode haver variação. Em caso de barulho, o primeiro passo é interfonar para o vizinho e conversar para resolver o problema de forma amigável. Caso continue, o condômino deve avisar ao síndico ou usar o livro de ocorrências para registrar a reclamação. Na piscina, a regra varia de condomínio para condomínio. O mais comum é que não seja permitida a entrada de visitantes. Em outros casos, pode levar apenas hóspedes e há ainda alguns condomínios que permitem um determinado número de visitantes que o morador pode levar para a piscina. Também há regras como horário de funcionamento da piscina, se pode consumir bebidas e alimentos, sobre a presença de animais etc. É preciso ler a Convenção e Regimento Interno para analisar o que é permitido e proibido dentro do condomínio. Os problemas podem render desde advertência até multas para quem infringir as regras do da Convenção e do Regimento Interno".

O que fizeram da Barra?

O verão começa, oficialmente, nesta terça-feira. Mas a capital baiana já vive uma intensa movimentação nos pontos turísticos há algum tempo em decorrência da flexibilização das medidas restritivas pelo poder público. O problema é que essa flexibilização trouxe à tona um problema que já deveria ter sido resolvido: a insegurança na Barra. O tradicional bairro de Salvador, que abriga a praia do Porto da Barra, uma das mais famosas do Brasil, tem sofrido com constantes assaltos, furtos e até mesmo homicídios. A SSP já trocou o comando da região, mas parece que o buraco é mais embaixo. Espero que essa situação seja resolvida, ou pelo menos amenizada, pro bem do povo que frequenta a Barra e, também, dos turistas.

O que vai ser do Carnaval?

E por falar em Barra, o que será do Carnaval de Salvador? Me pego pensando sobre o que nos aguarda no mês de fevereiro, quando tradicionalmente acontece a folia de momo. A chegada da variante ômicron ao Brasil e o surto da gripe H3N2 em Salvador dão novos contornos à possibilidade, já remota, de realização do evento nos moldes tradicionais. Vamos esperar, portanto, a decisão do poder público e torcer para que ela preserve a vida das pessoas e não prejuique ainda mais o setor de eventos na Bahia.

O comércio no Horto

Transformado oficialmente em bairro ano passado, o Horto Florestal deixa, cada vez mais, de ser uma região residencial para, também, acolher estabelecimentos comerciais. De todos eles, posso destacar o Almacen Pepe e o restaurante Ori como os meus preferidos. O crescimento do setor comercial no Horto traz mais movimento para o bairro e mais comodidade aos moradores.

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