Publicado em 10/07/2012, às 18h17 Redação Bocão News
Em mais uma assembleia realizada por professores da rede estadual de ensino, na manhã desta terça-feira (10), a categoria decidiu por manter a greve que entra em seu 91º dia. Segundo o coordenador da os dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB Sindicato), Rui Oliveira, a decisão dos trabalhadores foi, mais uma vez, unânime e uma nova assembleia será realizada às 9h da próxima sexta-feira (13), para avaliar o rumo do movimento.
Ainda segundo informações de Rui reuniões entre representantes da APLB Sindicato, promotores do Ministério Público Estadual (MPE) e representantes do governo do estado estão marcadas para hoje, quarta e quinta-feira (12).
Na última semana, o Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, por decisão da desembargadora Daisy Lago Coelho, determinou a imediata suspensão da greve deflagrada pela APLB/Sindicato, ordenando-lhe que se abstenha de deliberar nova paralisação, devendo a APLB promover o pronto retorno dos professores e demais servidores da área de educação pública do Estado da Bahia às suas atividades normais, e o restabelecimento do regular atendimento na rede estadual de educação, sob pena de multa diária de R$ 10 mil.
Proposta do governo
Rejeitada, a proposta apresentada pelo governador Jaques Wagnerfoi aumento real de 22% a 26% por meio de promoções nas carreiras, entretanto o parcelamento iria até abril do próximo ano. Além disso, foram oferecidos 7% de aumento em novembro e outros 7% em abril de 2013, e os 6,5% que foi concedido pelo governador seriam mantidos. Ainda de acordo com a proposta, para receber promoções, que não é válida para aposentados e licenciados, os professores teriam que fazer um curso à distância.
Assembleia marcada
O coordenador da APLB-Sindicato, Rui Oliveira, disse que o departamento jurídico da entidade já está providenciando entrar com um agravo de instrumento na tentativa de reverter a decisão do TJ. “Essa decisão é apenas em caráter liminar. A greve continua e permanecemos aguardando uma posição do governo”, rebateu Oliveira.
Matéria originalmente publicada às 11h17 do dia 10/07.
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