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Publicado em 26/05/2022, às 18h05 Redação BNews
O caso da foto de uma equipe da XP que viralizou nas redes sociais por só ter profissionais brancos, levantando questionamentos sobre a falta de representatividade na empresa, teve um desfecho. A fotografia foi publicada em agosto do ano passado.
Segundo O Globo, a ação civil pública movida pela Educafro contra a corretora e o escritório Ável Investimentos foi encerrada, sem pagamento de dados morais coletivos. O projeto, que luta pela inclusão de negros na sociedade, reconheceu que a XP promove ações em prol da diversidade e tem boas práticas de ESG.
Ainda de acordo com a reportagem, a Ável se comprometeu a concluir o plano de letramento em Diversidade e Inclusão (DE&I), por meio de uma consultoria especializada, já contratada.
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A ONG disse que o plano de diversidade apresentado pelo escritório de agentes autônomos é suficiente para tornar o quadro de colaboradores mais diverso.
Além criar um Comitê de Diversidade e grupos de afinidade para fomentar os debates sobre os temas de diversidade e inclusão, a XP vai disponibilizar um canal confidencial para denúncias sobre comportamentos ofensivos de assédio ou discriminatórios, gerido de forma independente.
A empresa também vai instituir processos seletivos com vagas exclusivas para populações vulnerabilizadas, notadamente negros e mulheres, e também promover a educação profissional para essas populações, visando sua capacitação e inserção no mercado de trabalho.
“Os autores reconhecem, de forma expressa, que a XP Investimentos elabora estratégia e desenvolve ações de curto, médio e longo prazo para a promoção da equidade e inclusão quanto à raça, gênero e orientação sexual, idade e de pessoas com deficiência no âmbito de seu ambiente de trabalho e de seu ecossistema de negócio, implementando e promovendo as melhores práticas de recrutamento, capacitação e treinamento e realizando seu adequado monitoramento, com foco na superação progressiva das metas estabelecidas, reconhecendo a efetividade das iniciativas apontadas (nos autos do processo)”, diz um trecho do acordo.
A reportagem de O Globo cita ainda que nos últimos anos, a XP assumiu compromissos públicos para aumentar a diversidade na organização. As mulheres representam 34% do total de membros, o que equivale a um avanço de 12 pontos percentuais em apenas dois anos. Há o compromisso de atingir equidade de gênero até 2025.
Dentre os colaboradores, 20% se declaram como negros. Em 2020 eram 17%. O objetivo é chegar a pelo menos 32% de pessoas negras nos próximos três anos.
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