Política
Publicado em 19/11/2021, às 10h09 Redação BNews
Incluído na pauta do Conselho Pleno da seccional fluminense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RJ) na última quinta-feira (18), o processo que definirá o destino da carreira de Adriana Ancelmo, mulher do ex-governador Sérgio Cabral, foi adiado após pedidos de vista apresentados por conselheiros do órgão.
As informações são do colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo. Caso tenha a inscrição na instituição, ela perderá o direito a advogar. Segundo a publicação, em 2019, a 11ª Turma do Tribunal de Ética e Disciplina da OAB-RJ decidiu que a ex-primeira-dama não poderia atuar no Direito, com base em acusações feitas contra ela na operação Lava-Jato.
No mesmo ano, ela foi proibida pela Justiça de visitar o marido na condição de advogada.
O resultado desse julgamento, realizado há dois anos, foi submetido na última quinta, pela primeira vez, aos 80 conselheiros que compõem o colegiado — 55 participando ativamente da sessão. É a primeira vez que o grupo tem acesso à íntegra do processo sigiloso - o que justificaria os pedidos de vista.
Ainda segundo o colunista, a busca de Adriana por apoio entre os pares pode atrasar ou dificultar o processo de cassação. O principal argumento em defesa da manutenção do direito dela de exercer a profissão é que não há ação transitada em julgado em que esteja condenada até aqui.
Leia Também
Justiça eleitoral julga improcedente ação de investigação eleitoral contra prefeita de Ipiaú
MP-BA cria grupo para analisar mudanças na Lei de Improbidade Administrativa
Após eleição de Mesa Diretora, TJ-BA institui comissão especial para transição de poder
Classificação Indicativa: Livre
Metade do preço
Qualidade Beats
Muito barato
Imperdível
Ótimo preço