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Brasileiro é o primeiro infectado pela varíola dos macacos na Alemanha

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Um brasileiro de 26 anos, que esteve em viagem pela Europa antes de chegar a Alemanha, está em isolamento numa clínica em Munique  |   Bnews - Divulgação Imagem cortesia da Public Health

Publicado em 20/05/2022, às 17h49   Redação


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O primeiro caso de varíola dos macacos na Alemanha foi informado nesta sexta-feira (20), pelo Instituto de Microbiologia da Bundeswehr, as Forças Armadas alemãs. O vírus foi detectado num brasileiro de 26 anos, nesta quinta-feira (19).

De acordo com o G1, o brasileiro estava em viagem por Portugal, Espanha até chegar em Munique, no sul da Alemanha desde a semana passada. Ele passou também por Düsseldorf e Frankfurt. Ele apresentou erupções cutâneas que é um dos sintomas característicos da doença e, por conta disso, está em isolamento em uma clínica da cidade.

Em nota, a instituição ressalta que as autoridades sanitárias da Europa e da América do Norte temem pelo alastramento da doença que é originária de algumas regiões da África, devido ao número crescente de casos na Europa.

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Saiba como é o contágio da doença

A OMS considera o risco endêmico da varíola dos macacos como extremamente baixo. A doença é uma zoonose, que passa de animais para humanos. O vírus não é de fácil transmissão e precisa de contato direito com animais ou humanos infectados ou com roupas e objetos de infectados.

O contágio pode ser também através da mordida de animais que carregam o vírus ou consumo destes. Outra forma de pegar a doença é por gotículas respiratórias, porém, neste caso é necessário um contato pessoal prolongando.

A varíola de macaco foi registrada em humanos pela primeira vez em 1970 na República Democrática do Congo. Casos isolados surgiram em outros países africanos. Em 2003, uma infecção por esse vírus foi identificada nos Estados Unidos, e, em 2018, outras duas no Reino Unido e Israel. Desde então, nenhum caso havia sido registrado fora do continente africano.

O patógeno que causa a doença circula entre roedores. Os macacos são considerados hospedeiros de transporte – ou seja, carregam o vírus sem que esse se desenvolva em seus corpos.

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