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O The Washington Post é um dos jornais mais conhecidos dos Estados Unidos, responsável por investigações importantes e envolvido com polêmicas ao longo da história. Sob a direção de Katharine Graham, o jornal saiu de uma empresa falida para um símbolo do jornalismo investigativo ao redor do mundo.
O pai de Katherine, Eugene Meyer, adquiriu o Washington Post em 1933, pelo valor de US$825 mil. O jornal foi comprado em um leilão, quando estava falido, e se tornou um ativo valioso com o passar dos anos.
Katherine assumiu o comando da empresa em 1963, em plena crise financeira. Em sua gestão, o jornal cortou custos, modificou seu modelo editorial e investiu na qualidade das reportagens.
Em 1972, ela decidiu publicar o caso Watergate, desafiando o governo dos Estados Unidos. Tratava-se de um escândalo de espionagem política e abuso de poder por parte do então presidente, Richard Nixon. Todo a situação culminou na renuncia de Nixon, em 1974.
Não atoa, a cobertura mudou completamente a história do Washington Post. As vendas aumentaram mais de 60%. Até final da década de 70, o faturamento chegou a US$100 milhões e o valor de mercado subiu mais de 2000%. Em 1993, o jornal faturou US$500 milhões e se consolidou como líder do jornalismo investigativo dos EUA.
A situação era estável até o início da revolução digital, que transformou completamente o consumo dos jornais. De 2009 a 2013, o Washington Post registrou prejuízos consecutivos, que chegaram até US$54 milhões.
Em 2013, o jornal foi vendido para Jeff Bezos, fundador da Amazon, por US$250 milhões. O empresário impulsionou uma nova era digital e fez o Washington Post ultrapassar 3 milhões de assinaturas digitais em 2020, além de atingir valor de mercado de US$1,4 bilhão.
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