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Publicado em 28/02/2024, às 18h03 Cadastrado por Victória Valentina
Uma simples dor de garganta sentida por uma professora dos Estados Unidos acabou se tornando um pesadelo. Esse simples sintoma, que é decorrente de diversas doenças, acabou evoluindo para uma infecção respiratória e, por fim, uma sepse - conhecida como infecção generalizada.
Em entrevista ao jornal Today, Sherri Moody, de 51 anos, moradora do estado do Texas, contou que sentiu a garganta arranhar pela primeira vez em abril de 2023, durante uma excursão escolar, mas não deu muita bola para o sintoma.
O quadro, no entanto, evoluiu rapidamente e, em poucos dias, Sherri passou a ter febre alta, vômitos, cansaço e dificuldades para respirar. Após procurar um hospital, ela foi diagnosticada com pneumonia bilateral –quando ambos os pulmões são infectados – causada pela bactéria Streptococcus.
“Reconheci rapidamente que estávamos em uma situação grave. Eu estava morrendo de medo”, diz Sherri. O agravamento do quadro resultou em sepse, conhecida também como infecção generalizada.
A infecção que atingiu Moody pode ser bacteriana, fúngica viral, parasitária ou por protozoários. Ela geralmente começa nos pulmões, com a pneumonia; no trato urinário, com a infecção urinária; ou no trato gastrointestinal, com infecção abdominal.
Caso não seja tratada precocemente, segundo o Ministério da Saúde, a sepse pode se espalhar rapidamente pelo corpo e afetar o sistema imunológico, dificultando o funcionamento dos órgãos. Em resposta, o organismo sofre mudanças na temperatura, pressão arterial, frequência cardíaca, e na contagem de células brancas do sangue. Desta forma, o paciente pode sofrer uma parada cardíaca, falência múltipla dos órgãos e até ir a óbito.
No caso da americana, dois dias após procurar atendimento médico, seus pulmões e rins começaram a falhar e a pressão arterial caiu. A solução encontrada pelos médicos foi colocar a paciente em coma induzido para estabilizar o quadro, mas os problemas de circulação sanguínea se agravaram, dificultando a irrigação das extremidades dos membros.
“Literalmente vi os pés e as mãos da minha esposa morrerem. Eles ficaram escuros e pálidos”, conta David, o marido de Sherri.
Sherri passou quatro meses internada e um mês em um centro de reabilitação para aprender como lidar com a perda de seus membros. Ela está aprendendo a se locomover com a ajuda de uma cadeira de rodas enquanto aguarda o momento da colocação das próteses.
“Sou muito forte mentalmente. Não quer dizer que eu não tenha um colapso nervoso de vez em quando e chore um pouco, mas não deixo isso durar muito. Simplesmente escolhi ser feliz”, afirma.
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