Primeiro-ministro britânico se diz preocupado com desaparecimento de Dom Phillips; confira declaração

Pela primeira vez o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson falou sobre o desaparecimento do jornalista britânico Dom Phillips e do indigenista Bruno Araújo, no Vale do Javari, Amazona em 5 de junho. Ele se disse “profundamente preocupado” com o acontecido e disse, nesta quarta-feira (15), estar pronto para apoiar as autoridades brasileiras nas buscas.

"Como todos aqui nesta Casa, estou profundamente preocupado com o que pode ter acontecido com ele (Dom Phillips). O Ministério de Relações Exteriores está trabalhando de perto e neste momento com as autoridades brasileiras", declarou Johnson, durante sessão no Parlamento britânico.

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De acordo com o G1, na semana passada, a ministra britânica para a África, América Latina e Caribe, se prontificou a ajudar nas buscas por Phillips e Pereira diretamente ao ministro da Justiça, Anderson Torres. Eles se reuniram para debater a operação durante a Cúpula das Américas, em Los Angeles. Entretanto o governo brasileiro ainda não se manifestou sobre a oferta de ajuda do Reino Unido.

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As declarações foram feitas durante sessão no Parlamento em que Johnson responde a perguntas dos parlamentares. Na oportunidade, a ex-primeira-ministra, Theresa May, quis saber se Jonhson daria “prioridade diplomática” ao caso.

Em resposta, Johnson disse que "funcionários do Ministério de Relações Exteriores estão trabalhando em estreita colaboração com as autoridades brasileiras. E o que dissemos aos brasileiros é que estamos prontos para prestar todo o suporte que eles precisarem", respondeu.

Confusão na Embaixada em Londres

Na terça-feira (14), a Embaixada do Brasil no Reino Unido enviou um pedido formal de desculpas à família de Dom Phillips por ter fornecido uma informação falsa. No dia anterior, um funcionário da Embaixada informou erroneamente que dois corpos haviam sido encontrados na área de buscas por Dom Phillips e Bruno Pereira. A Polícia Federal, que participa das buscas com o Exército, a Marinha e indígenas da região, desmentiram a informação logo em seguida.

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