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CCJ da Câmara adia votação para convocar ministro sobre morte de homem em carro da PRF

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Votação da convocação do ministro Anderson Torres foi adiada após autor do pedido faltar à sessão da Câmara  |   Bnews - Divulgação Montagem Reprodução Arquivo Bnews

Publicado em 01/06/2022, às 07h52   Redação


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A votação do requerimento de convocação para que o ministro de Justiça, Anderson Torres, explique o assassinato de Genivaldo de Jesus dos Santos, em Sergipe, foi adiada Comissão de Constituição e Justiça da Câmara (CCJ), nesta terça-feira (31). A morte de Genivaldo ocorreu após abordagem da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no município de Umbaúba.

De acordo com o G1, a pauta foi retirada de votação pelo presidente do colegiado, Arthur Maia (união-BA) já que o autor da matéria, deputado Delegado Waldir (União- GO), em recuperação de Covid-19, não pode comparecer à sessão. Apesar do regimento interno da casa não exigir a presença do autor da proposta, essa é uma conduta já adotada tradicionalmente pelos deputados. Em geral, cabe ao autor encaminhar a defesa da votação a favor de um requerimento.

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"É imprescindível para a sociedade brasileira que o ministro vá [à CCJ]. E isso vai acontecer", disse Delegado Waldir acrescentando que acredita que na próxima semana a pauta retorne à votação.

Caso a convocação seja aprovada, Anderson Torres será obrigado a comparecer ou a justificar ausência. Do contrário, poderá responder por crime de responsabilidade.

Genivaldo morreu após uma abordagem de policiais rodoviários federais no município de Umbaúba, no sul do estado de Sergipe, a cerca de 100 km de Aracaju. As causas da morte foram asfixia e insuficiência respiratória, segundo laudo divulgado pelo Instituto Médico Legal (IML).

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