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Doutor Dalvo: médico que mutilava pacientes é réu por vender equipamento de universidade

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Ele foi flagrado tentando vender um equipamento de ultrassom em grupo de veterinários  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Redes Sociais

Publicado em 11/04/2022, às 20h47   Redação


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O cirurgião plástico Dalvo Neto, acusado de deixar pelo menos dez pacientes com sequelas, após cirurgias, é réu pelo crime de receptação qualificada, por anunciar a venda de um ultrassom que pertence à Universidade Estadual do Ceará (Uece).

De acordo com o G1, a defesa de Dalvo Neto alega que por essa acusação, de abril de 2019, "ficará comprovada a inexistência de qualquer ato ilícito". Disse ainda que houve colaboração do médico com as autoridades para a identificação e prisão dos responsáveis pelo crime.

Segundo o Ministério Público, policiais civis do 11º Distrito Policial de Fortaleza foram procurados por um professor da Uece afirmando que homem anunciava em um grupo de médicos veterinários a venda de um aparelho ultrassom que havia sido levado da Universidade. O valor do produto era R$ 11 mil.

O equipamento

A versão do médico é que adquiriu o aparelho pela internet, no valor de R$ 2,4 mil, um mês antes de oferecer no grupo de WhatsApp. De acordo com a Polícia, o equipamento teria sido levado após arrombamento, no dia 15 de fevereiro de 2019, do interior do veículo de uma aluna na Praça da Gentilândia, no Bairro Benfica. Na ocasião, foram furtados o aparelho de ultrassom, além de duas sondas, também de propriedade da universidade, avaliados no valor total de R$ 45 mil.

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