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Estudante de medicina é processada por família de paciente que teve morte ironizada nas redes sociais

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Além da estudante, a ação engloba a Fundação Educacional Jayme de Altavila, à qual pertence o Centro Universitário Cesmac, e a Prefeitura de Marechal Deodoro  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 03/05/2022, às 09h18 - Atualizado às 09h28   Redação BNews


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Estudante de medicina, Ana Carolina Nobre Leite, está sendo processada por ironizar nas redes sociais a morte da paciente Lenilda Silva Nunes de 62 anos. A ação, no valor de R$300 mil, também engloba a Fundação Educacional Jayme de Altavila, à qual pertence o Centro Universitário Cesmac, e a Prefeitura de Marechal Deodoro.

De acordo com o G1,  Lenilda deu entrada na Unidade Mista Dr. José Carlos de Gusmão, em Marechal Deodoro, em fevereiro desse ano, com dores no peito. Nesse momento a estudante de medicina fez uma postagem nas redes sociais reclamando da chegada de uma paciente com edema agudo no pulmão bem perto da hora de seu descanso. Ela fez uma foto onde aparece o nome da paciente e os procedimentos realizados. “Faltando 10 min para minha hora de dormir, chega mulher infartando e com edema agudo de pulmão, e agora já passou 1:30 da minha hora de dormir, tô puta”. Em seguida, ela faz um novo post dizendo que "a mulher morreu e eu não dormi”.

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Em nota, a Prefeitura Municipal de Marechal Deodoro disse lamentar o ocorrido, mas, ainda não foi oficialmente comunicada da ação pela Justiça de Alagoas e que só se manifestará em momento oportuno. Já a assessoria do Centro Universitário Cesmac e a estudante não foram retornaram a tentativa de contato da reportagem.

Os familiares de Lenilda ficaram revoltados com a postura da estudante e a repercussão do caso e por isso foram em busca de assistência jurídica. "Fizemos todo o protocolo e, depois da triagem, a estudante de medicina pediu para que a gente entrasse na sala. Ela estava com muita cara de sono, calada. Eu fui logo dizendo que ela [dona Lenilda] estava com muita dor no peito. E a estudante de medicina continuou calada, não esboçou nenhuma reação. Em seguida, acredito que ao ouvir os gritos da minha sogra, o médico abriu a porta e já foi dando as devidas providências. Pegou ela e já foi mandando ir para outra sala e pediu para eu me retirar", relatou a nora de Lenilda, Aline Moreira.

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